Jesus mantém que a grande prioridade do Benfica é o campeonato

Tim Sherwood justificou que foi para a tribuna presidencial para não reencontrar o treinador do Benfica.

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Jorge Jesus está satisfeito com a qualificação, mas mantém que a prioridade é o campeonato Thomas Kienzle/AFP (arquivo)

“A grande prioridade é o campeonato e por isso é que fazemos este tipo de alterações na Liga Europa, com cinco ou seis alterações para termos jogadores fresquinhos para o campeonato”, explicou: “É natural que tenhamos a ambição de chegar a uma final europeia, mas existem grandes equipas nos quartos-de-final. A Juventus é uma equipa fortíssima nesta Liga Europa e nós não vamos meter nada à frente do objectivo do campeonato.”

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“A grande prioridade é o campeonato e por isso é que fazemos este tipo de alterações na Liga Europa, com cinco ou seis alterações para termos jogadores fresquinhos para o campeonato”, explicou: “É natural que tenhamos a ambição de chegar a uma final europeia, mas existem grandes equipas nos quartos-de-final. A Juventus é uma equipa fortíssima nesta Liga Europa e nós não vamos meter nada à frente do objectivo do campeonato.”

Sobre este segundo duelo com o Tottenham, o treinador “encarnado” admitiu que a sua equipa passou por algumas dificuldades na meia hora final, mas congratulou-se pelo empate. “Não foi surpresa para mim, embora esperasse mais do Tottenham na primeira parte, e que, nesse período, criasse mais problemas. Teve aquela reacção na última meia hora, quando o Benfica deixou de ter intensidade. Tivemos aí alguns períodos difíceis, mas acabámos por empatar. Era importante não perder, não estamos habituados a perder”, afirmou.

“Nós jogámos contra uma excelente equipa e eu disse que o Tottenham podia fazer a mesma coisa que nós fizemos em Londres, pois tem jogadores de muita qualidade. Tivemos um nível alto durante 70 minutos e fomos sempre a melhor equipa, mas, nos últimos 15 minutos, os jogadores que não têm jogado tanto começaram a não ter tanta intensidade.”

Do lado do Tottenham, Tim Sherwood não esteve no banco da sua equipa (onde foi substituído pelo adjunto Chris Ramsey), optando por assistir ao jogo na tribuna presidencial, para não estar perto de Jorge Jesus, após o desentendimento entre os dois técnicos na partida da primeira mão, em Londres.

“Estive relaxado na bancada. Foi só para ver melhor o campo e ter uma visão diferente do que os meus jogadores faziam no relvado. Para além disso, não quis estar perto do treinador do Benfica. Depois do que aconteceu a semana passada com o treinador adversário, quis aliviar um bocado a tensão, retirar as atenções dos bancos e dar mais tranquilidade à equipa no relvado”, justificou no final da partida: “Tem que haver respeito, seja por um treinador ou por uma pessoa na rua. Dou-lhe os parabéns. Seguiu em frente e tem hipótese de mostrar mais dedos a outros treinadores nesta competição”.

Sobre o jogo, o técnico britânico não deixou de mostrar agrado por ter feito Jesus sofrer com os dois golos do Tottenham. “Tínhamos a equipa deles onde queríamos e foi bom ver o treinador deles a suar. O Benfica passa, quem marca mais golos nas duas mãos é um justo vencedor, mas os adeptos devem estar orgulhosos dos jogadores”, concluiu.