Ministério quer ultrapassar "défice de décadas" em camas para doentes muito graves

Vão ser abertas 15 vagas para médicos especializados em Medicina Intensiva, através de um concurso, anuncia o gabinete do ministro da Saúde

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As infecções são mais frequentes entre os doentes internados nos cuidados intensivos Nuno Ferreira Santos

Reconhecendo que Portugal tem “um défice crónico acumulado [nesta área] desde há muitos anos”, como comprovam “os resultados  provisórios” de um “estudo da situação nacional”, o gabinete do ministro da Saúde adianta, em nota, que vão ser abertas no imediato “até 15 vagas para médicos especialistas com perfil de intensivista”. Estes serão recrutados por concurso entre clínicos com diversas especialidades, como Medicina Interna, Cirurgia Geral, Anestesiologia, Pneumologia, Gastrenterologia e Neurologia, com formação ou experiência em Medicina Intensiva (que é uma subespecialidade, de acordo com a classificação da Ordem dos Médicos), explica.

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Reconhecendo que Portugal tem “um défice crónico acumulado [nesta área] desde há muitos anos”, como comprovam “os resultados  provisórios” de um “estudo da situação nacional”, o gabinete do ministro da Saúde adianta, em nota, que vão ser abertas no imediato “até 15 vagas para médicos especialistas com perfil de intensivista”. Estes serão recrutados por concurso entre clínicos com diversas especialidades, como Medicina Interna, Cirurgia Geral, Anestesiologia, Pneumologia, Gastrenterologia e Neurologia, com formação ou experiência em Medicina Intensiva (que é uma subespecialidade, de acordo com a classificação da Ordem dos Médicos), explica.

O ministério vai ainda lançar em alguns hospitais “ciclos de estudo especiais em Medicina Intensiva”. Com estas duas medidas, o gabinete de Paulo Macedo acredita que será possível “garantir a actual capacidade formativa e proporcionar a formação de especialistas em Medicina Intensiva num futuro próximo”. O objectivo principal é garantir que, “dentro de um prazo mínimo de dois anos, estejam reunidas as condições que permitam a abertura de mais camas de cuidados intensivos, recuperando, desta forma, de um défice de décadas”.  

A Ordem dos Médicos já tinha alertado para a grave carência de camas de cuidados intensivos em Portugal, sublinhando que as 450 camas que existem actualmente são cerca de metade das necessárias.