Benfica tem na mão um lugar nos quartos-de-final da Liga Europa
Exibição autoritária em Londres deixou os “encarnados” confortáveis na eliminatória. Rodrigo abriu o marcador e Luisão completou-o com um “bis”.
O triunfo do Benfica em Londres colocou um ponto final na série de 11 jogos sem derrotas em casa que o Tottenham atravessava nas competições europeias. E, pela primeira vez na história, os spurs perderam no seu terreno frente a um adversário português: tinham vencido os cinco encontros anteriores.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O triunfo do Benfica em Londres colocou um ponto final na série de 11 jogos sem derrotas em casa que o Tottenham atravessava nas competições europeias. E, pela primeira vez na história, os spurs perderam no seu terreno frente a um adversário português: tinham vencido os cinco encontros anteriores.
O treinador do Benfica deixou de fora elementos que têm sido preponderantes, como Enzo Pérez e Gaitán. Para além disso, deixou Lima no banco, oferecendo a titularidade ao regressado Cardozo. A primeira parte foi marcada pelo equilíbrio e pela escassez de oportunidades de golo.
Mas, no melhor lance do primeiro tempo, os “encarnados” mostraram eficácia e adiantaram-se no marcador (30’). Rúben Amorim sacou da manga um excelente passe que deixou Rodrigo isolado, o internacional espanhol encarou Lloris e atirou para o fundo da baliza.
The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched:
~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO
Os spurs ficaram perto do empate logo no início da segunda parte, mas Adebayor falhou o alvo de maneira incrível. Na sequência da goleada sofrida frente ao Chelsea (0-4), o treinador Tim Sherwood tinha tentado espicaçar os jogadores afirmando que muitos deles jogavam o respectivo futuro na equipa. Mas o Tottenham não justificou outro resultado.
Pelo contrário, o Benfica mostrou-se eficaz: primeiro, num contra-ataque fulminante após um roubo de bola, Rúben Amorim disparou para boa defesa de Lloris. Porém, no canto que daí resultou, os “encarnados” ampliaram a vantagem. Luisão saltou completamente sozinho na área do Tottenham e, de cabeça, apontou o segundo golo da noite.
A reacção da equipa londrina surgiu dos pés de Eriksen, o melhor do Tottenham. O dinamarquês marcou de forma soberba um livre directo, sem hipóteses de defesa para Oblak.
Mas o domínio do Benfica não foi abalado. Lloris falhou e quase deixava a bola à mercê de Rodrigo para o 1-3, mas depois emendou a mão e afastou a bola. Só que apenas adiou o golo “encarnado”. E os adeptos benfiquistas voltaram a festejar aos 83’: primeiro Garay cabeceou para boa defesa de Lloris, mas na recarga Luisão fuzilou a baliza do Tottenham.
Jorge Jesus ainda se envolveu numa picardia com o treinador dos spurs, mostrando-lhe três dedos – o técnico explicaria depois que se referia a Luisão, embora o brasileiro use a camisola número 4.
No reencontro com o Tottenham, 52 anos após ter eliminado os spurs e garantido a presença na final da Taça dos Campeões Europeus de 1962 (que viria a conquistar frente ao Real Madrid), o Benfica ficou numa posição muito confortável para aceder aos “quartos” da Liga Europa.