Uma inevitabilidade na região da Crimeia
Numa conversa telefónica este domingo com Merkel e Cameron, Putin deixou clara a sua posição sobre a península da Crimeia: o referendo do próximo domingo é legítimo, e o actual Governo de Kiev é ilegítimo. É com base nestas duas premissas que Putin se sente autolegitimado para, diz ele, pôr ordem nas zonas do território da Ucrânia de maioria russa. Os efeitos das sanções e das ameaças por parte dos Estados Unidos e da União Europeia até agora têm sido nulos.
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Numa conversa telefónica este domingo com Merkel e Cameron, Putin deixou clara a sua posição sobre a península da Crimeia: o referendo do próximo domingo é legítimo, e o actual Governo de Kiev é ilegítimo. É com base nestas duas premissas que Putin se sente autolegitimado para, diz ele, pôr ordem nas zonas do território da Ucrânia de maioria russa. Os efeitos das sanções e das ameaças por parte dos Estados Unidos e da União Europeia até agora têm sido nulos.
Falta uma semana para os habitantes da Crimeia serem chamados a decidir se querem ou não integrar imediatamente a Federação Russa. E começa a crescer, entre a população, uma sensação de inevitabilidade da integração, seja o referendo legítimo ou não. Mais importante do que saber o que vai acontecer no domingo é saber o que vai acontecer na próxima segunda-feira. O que fará então o Ocidente perante o facto já consumado?