No Bonfim houve quatro golos mas ainda mais erros
Um golo válido mal anulado, um golo irregular validado, dois penáltis inexistentes e um pouco de futebol pelo meio.
A deslocação “leonina” a Setúbal prometia ser complicada. O Vitória, desde que José Couceiro (candidato derrotado às eleições do Sporting e agora treinador dos sadinos) tomou conta da equipa só tinha perdido uma vez em casa (Benfica) e empatado outra (Belenenses). Todos os outros nove encontros terminaram em vitória.
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A deslocação “leonina” a Setúbal prometia ser complicada. O Vitória, desde que José Couceiro (candidato derrotado às eleições do Sporting e agora treinador dos sadinos) tomou conta da equipa só tinha perdido uma vez em casa (Benfica) e empatado outra (Belenenses). Todos os outros nove encontros terminaram em vitória.
E o início do jogo deu razão a quem previa dificuldades para os “leões”. O Sporting, com Slimani a titular e Montero no banco e com Magrão no lugar de André Martins, sentiu dificuldades para parar os velozes ataques dos homens da casa, conduzidos especialmente por Pedro Tiba e Ricardo Horta. Daí que o primeiro lance de grande perigo tenha surgido junto da baliza de Rui Patrício, obrigando o guarda-redes a uma defesa apertada.
A resposta “leonina” surgiu por Slimani, que cabeceou para uma defesa incompleta de Kieszek. Na recarga, Adrien marcou, mas o lance foi anulado por alegado fora-de-jogo, na primeira das muitas más decisões do árbitro.
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O Sporting passou a dominar a partida e colocou-se em vantagem noutro cabeceamento de Slimani. Um lance de difícil julgamento e em que não é claro se a bola passou na totalidade a linha de baliza.
Na segunda parte, de novo Slimani e, claro, de cabeça, esteve perto de sossegar o Sporting, mas a bola saiu ao lado da baliza sadina. Um lance que não amedrontou o Vitória. Só que o prémio pela persistência — golo do empate — surgiria num lance irregular de Rafael Martins (que saiu de uma posição irregular, ainda que muito à justa). Nova má decisão da equipa de arbitragem que, a partir daí, perdeu o discernimento.
Leonardo Jardim fez ainda entrar Montero, passando a jogar com dois pontas-de-lança. O colombiano e Capel, que Jardim também foi buscar ao banco, ameaçaram a baliza de Kieszek. Sem sucesso.
Até que Capel caiu na área do Vitória sem que tivesse havido contacto que o justificasse. Um penálti caído do céu que Adrien não desperdiçou. Faltavam quatro minutos para os 90’, mas também faltava mais um erro do árbitro, que assinalou penálti numa simulação de Zequinha. Ricardo Horta não vacilou. Quem “vacilou” e muito, foi a equipa de arbitragem.