Suspeito de matar Alexandra Neno e Diogo Ferreira acusado de triplo homicídio
Homem entregou-se às autoridades cinco anos depois dos factos e está em prisão preventiva
O arguido entregou-se às autoridades em Novembro último, cinco anos depois dos factos, e está em prisão preventiva desde então. Terá matado Alexandra Neno no estacionamento, junto ao condomínio onde vivia, na urbanização Real Forte, em Sacavém, concelho de Loures, no dia 29 de Fevereiro de 2008. E Diogo Ferreira, no parque de estacionamento de um centro comercial de Oeiras, a 01 de Março, do mesmo ano.
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O arguido entregou-se às autoridades em Novembro último, cinco anos depois dos factos, e está em prisão preventiva desde então. Terá matado Alexandra Neno no estacionamento, junto ao condomínio onde vivia, na urbanização Real Forte, em Sacavém, concelho de Loures, no dia 29 de Fevereiro de 2008. E Diogo Ferreira, no parque de estacionamento de um centro comercial de Oeiras, a 01 de Março, do mesmo ano.
O MP imputou-lhe ainda um crime de roubo e outro de furto, ambos tentados, e um crime de detenção de arma proibida. Acusa-o pelos mesmos crimes que estava "fortemente indiciado", após o primeiro interrogatório judicial, que decorreu no Tribunal de Loures, a 22 de Novembro último. Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que o companheiro de Alexandra Neno se constituiu assistente no processo. Frisou que a mãe da vítima também requereu a constituição como assistente, mas o tribunal recusou, justificando a decisão com o facto de o companheiro da vítima já se ter constituído como assistente.
Paulo Jorge Figueiredo Almeida entregou-se voluntariamente à Polícia de Segurança Pública. Em conferência de imprensa, realizada na ocasião, Paulo Rebelo, da Directoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária (PJ), explicou que o homem, que não tinha antecedentes criminais, contactou o 112 para confessar os homicídios.
O responsável da PJ sublinhou, na mesma altura, que "só o próprio saberia explicar a motivação" para o assassínio de Alexandra Neno, a 29 de Fevereiro de 2008, quando estacionava o carro no seu bairro de residência, e o de Diogo Ferreira, supostamente atingido mortalmente pelo mesmo homem, no dia seguinte, no parque de estacionamento de um centro comercial de Oeiras.