Bolsas recuperam com paragem de movimentações militares russas na Ucrânia
Principais índices da bolsa russa fecharam a subir mais de 5%, depois da queda de 10% no dia anterior.
As tropas russas permanecem na Crimeia, mas suspenderam os exercícios militares por ordem do presidente, Vladimir Putin, que apesar de assumir que Moscovo tem o “direito de utilizar todos os meios para defender” os cidadãos, ucranianos e russos étnicos, admitiu que o uso de uma força militar seria “um meio extremo”.
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As tropas russas permanecem na Crimeia, mas suspenderam os exercícios militares por ordem do presidente, Vladimir Putin, que apesar de assumir que Moscovo tem o “direito de utilizar todos os meios para defender” os cidadãos, ucranianos e russos étnicos, admitiu que o uso de uma força militar seria “um meio extremo”.
A Rússia também concordou em participar numa reunião com os países membros da NATO, a realizar esta quarta-feira, o que ajudou a criar alguma confiança nos investidores.
À excepção da bolsa Londres, que encerrou a valorizar 1,72%, as restantes praças europeias fecharam com valorizações superiores a 2%.
O principal índice português, o PSI 20, fechou a ganhar 2,5%, com o BES a subir mais de 5% e com forte recuperação nos restantes títulos financeiros.
Wall Street abriu positiva, com o Dow Jones a subir 1,18%, o S&P 500 a ganhar 1,12% e Nasdaq Compositive a valorizar 1,58%, em linha com as perdas do dia anterior.
Forte recuperação ainda na bolsa russa, ainda assim sem conseguir anular as perdas de 10% da sessão de segunda-feira. Os dois principais índices russo fecham a subir 5,26% e 6,20%.
A cotação do petróleo, que na sessão de segunda-feira subiu, também está esta terça-feira a corrigir, com o brent , cota na bolsa de Londres, a cair 1,8%.
O ouro, considerado investimento de refúgio, também está a corrigir das subidas dos últimos dias, e o euro está a valorizar face ao dólar.