Mais um erro entre os erros do BPN

Os maus negócios do Banco Português de Negócios, vulgo BPN, não param de nos surpreender. Antes da compra do banco pelo BIC, já os trabalhadores do BPN tinham ficado de fora da global transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social. Eram um caso à parte. Ora em 2012, quando o fundo de pensões do BPN foi extinto, integraram-se os 97,768 milhões do seu fundo na Caixa Geral de Aposentações, CGA (em 2008, quando o BPN foi nacionalizado, esse fundo tinha 130 milhões de euros, calculando-se as responsabilidades com pensões em 105,567 milhões). Só que na transferência, algo se perdeu: a CGA só cobria o tempo de trabalho para o BPN, ignorando a carreira anterior dos funcionários. O BIC até recebeu excedentes do fundo, mas as reformas baixaram, nalguns casos para um sexto do valor. Há um erro evidente, pelo qual ninguém responde ainda. Far-se-á justiça, resolvendo-se este imbróglio?

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Os maus negócios do Banco Português de Negócios, vulgo BPN, não param de nos surpreender. Antes da compra do banco pelo BIC, já os trabalhadores do BPN tinham ficado de fora da global transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social. Eram um caso à parte. Ora em 2012, quando o fundo de pensões do BPN foi extinto, integraram-se os 97,768 milhões do seu fundo na Caixa Geral de Aposentações, CGA (em 2008, quando o BPN foi nacionalizado, esse fundo tinha 130 milhões de euros, calculando-se as responsabilidades com pensões em 105,567 milhões). Só que na transferência, algo se perdeu: a CGA só cobria o tempo de trabalho para o BPN, ignorando a carreira anterior dos funcionários. O BIC até recebeu excedentes do fundo, mas as reformas baixaram, nalguns casos para um sexto do valor. Há um erro evidente, pelo qual ninguém responde ainda. Far-se-á justiça, resolvendo-se este imbróglio?