PS quer "apressar" ida de Pires de Lima ao Parlamento e acusa ministro de "número político"
Rui Paulo Figueiredo reagiu às declarações do ministro da Economia sobre as infraestruturas prioritárias.
"O Partido Socialista irá apressar a ida ao parlamento, se a maioria assim concordar, não só do ministro Pires de Lima mas também do grupo de trabalho que elaborou este relatório", afirmou Rui Paulo Figueiredo aos jornalistas, na sede nacional do PS, em Lisboa.A ida do ministro da Economia à Assembleia da República, bem como dos elementos que integram o grupo de trabalho das denominadas infraestruturas de elevado valor acrescentado já estava previsto, mas o PS quer acelerar esse processo.
O deputado socialista reiterou que o PS "continua há duas semanas à espera da informação relevante que o Governo, ou parte dele, se comprometeu a enviar" acerca dos projetos definidos no relatório das infraestruturas prioritárias.
Rui Paulo Figueiredo reiterou que os socialistas não recusaram qualquer reunião com o ministro da Economia e que Pires de Lima e o Governo "estão a fazer um número político e não estão a discutir este assunto com a seriedade que ele merece".
O ministro da Economia, Pires de Lima, disse no sábado que o PS não aceitou o convite do Governo para discutir as infraestruturas prioritárias que devem receber investimento público nos próximos ano, considerando "insólita" a recusa dos socialistas.
"Recebemos uma carta ontem [sexta-feira], ao fim do dia, dando nota, por parte do PS, que recusava o convite para se sentar à mesa e participar na discussão do relatório independente. É pena e é um facto insólito, as cadeiras do Ministério da Economia não queimam", disse ao PÚBLICO e à Lusa Pires de Lima.
Rui Paulo Figueiredo insistiu este domingo, como havia feito no sábado à Lusa, que foi solicitado um conjunto de informação relevante para o PS "analisar seriamente" os projetos, sublinhando que o pedido dessa informação é sinal da disponibilidade dos socialistas para dialogar sobre a matéria.
Em causa estão as denominadas infraestruturas de elevado valor acrescentado e as sugestões do grupo de trabalho, apresentadas no final de janeiro que definiu 30 projetos de obras públicas até 2020, num investimento com recurso aos fundos comunitários.
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"O Partido Socialista irá apressar a ida ao parlamento, se a maioria assim concordar, não só do ministro Pires de Lima mas também do grupo de trabalho que elaborou este relatório", afirmou Rui Paulo Figueiredo aos jornalistas, na sede nacional do PS, em Lisboa.A ida do ministro da Economia à Assembleia da República, bem como dos elementos que integram o grupo de trabalho das denominadas infraestruturas de elevado valor acrescentado já estava previsto, mas o PS quer acelerar esse processo.
O deputado socialista reiterou que o PS "continua há duas semanas à espera da informação relevante que o Governo, ou parte dele, se comprometeu a enviar" acerca dos projetos definidos no relatório das infraestruturas prioritárias.
Rui Paulo Figueiredo reiterou que os socialistas não recusaram qualquer reunião com o ministro da Economia e que Pires de Lima e o Governo "estão a fazer um número político e não estão a discutir este assunto com a seriedade que ele merece".
O ministro da Economia, Pires de Lima, disse no sábado que o PS não aceitou o convite do Governo para discutir as infraestruturas prioritárias que devem receber investimento público nos próximos ano, considerando "insólita" a recusa dos socialistas.
"Recebemos uma carta ontem [sexta-feira], ao fim do dia, dando nota, por parte do PS, que recusava o convite para se sentar à mesa e participar na discussão do relatório independente. É pena e é um facto insólito, as cadeiras do Ministério da Economia não queimam", disse ao PÚBLICO e à Lusa Pires de Lima.
Rui Paulo Figueiredo insistiu este domingo, como havia feito no sábado à Lusa, que foi solicitado um conjunto de informação relevante para o PS "analisar seriamente" os projetos, sublinhando que o pedido dessa informação é sinal da disponibilidade dos socialistas para dialogar sobre a matéria.
Em causa estão as denominadas infraestruturas de elevado valor acrescentado e as sugestões do grupo de trabalho, apresentadas no final de janeiro que definiu 30 projetos de obras públicas até 2020, num investimento com recurso aos fundos comunitários.
Já antes, emdeclarações à Lusa, o deputado socialista tinha acusado o governante: "Consideramos que é mais um número político por parte do governo e do ministro Pires de Lima. O Partido Socialista (PS) não recusou nenhuma reunião sobre este tema. O que se passa é que o PS continua à espera da informação que solicitou.
Rui Paulo Figueiredo sublinha assim que Pires de Lima deverá dizer "quais os projetos que vai alocar esta verba" pelo facto de Poiares Maduro apenas disponibilizar "um terço da verba que o grupo de trabalho considerava necessária".
E, nas mesmas declarações, insistiu: "O ministro está a fazer um número político que não é verdadeiro. Não só o PS não recusou nenhuma reunião ou conversa, como pelo contrário continua à espera da informação para poder analisar e conversar com o Governo".