Novo golo artístico de Gaitán arranca vitória no Restelo

"Encarnados" venceram por 1-0, num jogo em que o Belenenses viu um golo ser-lhe mal invalidado.

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O golo dos homens de Belém não contou e o Benfica manteve pelo sétimo jogo consecutivo as suas redes invioladas, tendo sofrido apenas um nos últimos 15 encontros. Segurança defensiva também procurou ter o Belenenses, como tem sido hábito nos seus jogos em casa nesta temporada. E resistiu a tudo, menos ao lance soberbo de Gaitán, que deitou por terra a estratégia da equipa de Marco Paulo.

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O golo dos homens de Belém não contou e o Benfica manteve pelo sétimo jogo consecutivo as suas redes invioladas, tendo sofrido apenas um nos últimos 15 encontros. Segurança defensiva também procurou ter o Belenenses, como tem sido hábito nos seus jogos em casa nesta temporada. E resistiu a tudo, menos ao lance soberbo de Gaitán, que deitou por terra a estratégia da equipa de Marco Paulo.

Para o Restelo, Jorge Jesus chamou a sua equipa preferencial para o campeonato, a grande prioridade da temporada, após as alterações promovidas para a Liga Europa, na quinta-feira. Mesmo sem uma exibição vistosa na primeira metade, os “encarnados” corresponderam às exigências e chegaram com naturalidade à vantagem, logo aos 7’, dando dimensão a uma entrada forte na partida.

Depois de ter deslumbrado o Estádio da Luz, na última quinta-feira, na Liga Europa, na cobrança de um livre, Gaitán voltou a levantar os adeptos benfiquistas que foram ao Restelo. Desta vez de bola corrida, o argentino ultrapassou toda a defensiva do Belenenses, antes de se isolar e fazer um chapéu a Matt Jones, que arriscou sair de entre os postes.

Muito pressionantes, os visitantes controlaram toda a primeira metade, abortando qualquer veleidade atacante dos homens do Restelo, que não criaram um único lance de perigo (ou perto disso) até ao intervalo. Já defensivamente, os “azuis” conseguiram fechar bem os espaços da sua baliza, não resistindo apenas ao lance inspirado do golo.
Informado sobre a vitória do Paços de Ferreira em casa frente ao Marítimo, por 3-1, que colocava a equipa nortenha com a mesma pontuação do Belenenses no fundo da classificação, o conjunto de Belém regressou para o reatamento com outra atitude. Procurou surpreender logo nos instantes iniciais do reatamento, mas voltaria a ser o Benfica a criar mais perigo. Marco Paulo resolveu, então, arriscar mais, reforçando o ataque. Fredy já entrara ao intervalo e Tiago Silva foi chamado aos 63’ para dar mais criatividade e capacidade de desequilíbrio em zonas mais adiantadas do terreno.

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A equipa de Belém foi surgindo mais frequentemente na área adversária, até que, aos 71’, fez mesmo entrar a bola nas redes, numa recarga de Tiago Caeiro a um primeiro remate da fora da área, sendo o golo anulado por posição irregular. O lance gerou muitos protestos e deixou os jogadores da casa descontrolados, como se verificou pela expulsão de Fredy, aos 80’, após ver dois cartões amarelos consecutivos por contestar uma falta cometida sobre Enzo Pérez.

Se a vida já estava complicada para a formação da casa, pior ficou. Com menos uma unidade e a evidenciar algumas dificuldades físicas, o Belenenses não voltou a assustar, apesar das dificuldades do Benfica em controlar o jogo na fase final do encontro. Já com Salvio e Cardozo em campo, Jesus espreitava a oportunidade de sentenciar a partida, mas a verdade é que o argentino chegou a assustar numa só ocasião.

O resultado acabou por ser justo, face à diferença de qualidade dos dois conjuntos, mas os “encarnados” poderiam ter aproveitado algumas das oportunidades que criaram para evitar alguns calafrios causados pela vantagem tangencial.