PSD e CDS assinam sábado acordo de coligação para as europeias
Passos Coelho e Paulo Portas estão a fechar a lista conjunta de candidatos, em particular os lugares a serem ocupados pelos centristas Nuno Melo e Diogo Feio.
Os dois líderes estão em conversações sobre as posições dos deputados do CDS na lista que será encabeçada por Paulo Rangel. Resta saber em que posição surgirá Nuno Melo (o número um indicado pelo CDS) e a de Diogo Feio, também eurodeputado.
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Os dois líderes estão em conversações sobre as posições dos deputados do CDS na lista que será encabeçada por Paulo Rangel. Resta saber em que posição surgirá Nuno Melo (o número um indicado pelo CDS) e a de Diogo Feio, também eurodeputado.
É que o CDS teme que Diogo Feio possa ficar em lugar não elegível, caso surja a partir da oitava posição, tendo em conta a possível penalização dos dois partidos nas urnas por parte dos eleitores. Por outro lado, Portugal elege no total menos um deputado face aos 22 de anteriores eleições.
Ao que o PÚBLICO apurou, as conversações estão a basear-se na comparação com os resultados das últimas europeias (em 2009) em que os dois partidos concorreram em listas separadas. O PSD elegeu oito eurodeputados (com 31,7% dos votos) e o CDS dois (com 8,3%).
Os partidos olham também para os resultados de 2004 quando concorreram com uma lista conjunta. Os centristas colocaram Luís Queiró em quarto lugar e José Ribeiro e Castro na nona posição, tendo sido este o último eurodeputado eleito.
O PSD já marcou uma comissão política e um conselho nacional para o próximo domingo para ratificar o acordo de coligação e a lista conjunta de candidatos. A decisão de avançar para as europeias em coligação pré-eleitoral foi tomada na sequência da crise política do Verão passado e foi legitimada pelos congressos dos dois partidos.