Mãe abandona recém-nascida por falta de condições económicas
Apesar de devidamente identificada, a polícia ainda não conseguiu entrar em contacto com a mãe. “Fomos alertados para o abandono pouco depois das 16h00 de domingo e, de imediato, fizemos todas as diligências no sentido de contactar a mãe. Com os dados que tínhamos e cruzando-os com as nossas informações conseguimos chegar à morada da mulher, mas em casa ninguém atendeu e estava tudo fechado”, contou a subintendente Ana Cládia Barbaroxa. Disse ainda que foram efectuadas várias chamadas para o número de telemóvel, mas sem resposta.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Apesar de devidamente identificada, a polícia ainda não conseguiu entrar em contacto com a mãe. “Fomos alertados para o abandono pouco depois das 16h00 de domingo e, de imediato, fizemos todas as diligências no sentido de contactar a mãe. Com os dados que tínhamos e cruzando-os com as nossas informações conseguimos chegar à morada da mulher, mas em casa ninguém atendeu e estava tudo fechado”, contou a subintendente Ana Cládia Barbaroxa. Disse ainda que foram efectuadas várias chamadas para o número de telemóvel, mas sem resposta.
Ontem, a PSP colocou uma patrulha junto à residência da mulher, que se sabe ser casada e residente na cidade de Viseu, mas até ao final da tarde “ainda não tinha sido localizada”. “Para já, a morada e o telemóvel são os dados que temos para chegar à fala com a senhora”, disse a subintendente, adiantando que outras diligências estão a ser realizadas no âmbito da investigação.
A mulher, de nacionalidade portuguesa, deu entrada na quinta-feira (20 de Fevereiro) à noite nas urgências do Hospital de Viseu. No dia seguinte, nasceu a menina. Foi no domingo à tarde que decidiu abandonar a unidade de saúde sem aviso. A administração do Hospital de Viseu afirmou que o caso está a ser acompanhado internamente e que foram seguidos os procedimentos necessários, nomeadamente a comunicação ao tribunal. “O Hospital de Viseu está a seguir este caso com a discrição que merece para salvaguarda da criança”, sublinhou ao PÚBLICO Ermida Rebelo, presidente do conselho de administração.
A menina deverá ficar à guarda do hospital até que seja decretado pelo tribunal qual o seu futuro.