Missão cumprida com Markovic a mostrar virtuosismo
Lance de génio resolveu a favor do Benfica o encontro frente ao V. Guimarães. “Encarnados” mantêm cinco pontos de avanço sobre o Sporting e têm agora mais sete do que o FC Porto.
O domínio do Benfica nunca esteve em causa — os vimaranenses obrigaram Oblak a um par de defesas mas não mais do que isso. Markovic foi o homem da noite: encheu o relvado, esteve imparável, fez o golo e ofereceu uma mão-cheia de oportunidades que os companheiros de equipa desperdiçaram. A dez jornadas do final do campeonato, é legítimo sonhar com o título na Luz, até porque o calendário não é dos mais duros (a recepção ao Estoril e as visitas a Nacional, Sporting de Braga e FC Porto serão os testes mais complicados).
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O domínio do Benfica nunca esteve em causa — os vimaranenses obrigaram Oblak a um par de defesas mas não mais do que isso. Markovic foi o homem da noite: encheu o relvado, esteve imparável, fez o golo e ofereceu uma mão-cheia de oportunidades que os companheiros de equipa desperdiçaram. A dez jornadas do final do campeonato, é legítimo sonhar com o título na Luz, até porque o calendário não é dos mais duros (a recepção ao Estoril e as visitas a Nacional, Sporting de Braga e FC Porto serão os testes mais complicados).
Ainda sem Garay e Cardozo (que faziam parte da convocatória mas não foram opção para Jorge Jesus e viram o jogo da bancada), o Benfica entrou a todo o gás e podia ter inaugurado o marcador logo no primeiro lance: Sílvio avançou bem pelo lado direito, combinou com Markovic e depois colocou na área, em Rodrigo, que rematou para uma defesa providencial de Douglas.
A fazerem uma pressão asfixiante, rapidíssimos a recuperar a posse de bola, os “encarnados” não deixavam o adversário respirar. Mas o ritmo abrandou após alguns minutos, quando Enzo Pérez e Jardel chocaram. O defesa ficou maltratado no lance e a longa interrupção arrefeceu o ímpeto inicial do Benfica. Mesmo assim, o sinal mais foi sempre da equipa de Jorge Jesus. Markovic ofuscou toda a gente em campo, mas os companheiros de equipa não corresponderam: Rodrigo (21’) e Sulejmani (32’) desperdiçaram as ofertas do jovem sérvio.
Maazou disparou fortíssimo para boa defesa de Oblak aos 36’, mas isso foi a excepção à regra. A regra foi o Benfica atacar, tendo os “encarnados” chegado à vantagem antes do intervalo: Rodrigo, com um grande passe, deixou Markovic isolado. Este, numa demonstração de virtuosismo técnico, fez a bola passar por cima de Douglas, recebeu-a com o joelho e depois só precisou de encostar.
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O segundo tempo trouxe um Benfica mais realista, confortável em gerir a vantagem e manter o Vitória de Guimarães longe da baliza de Oblak. Os “encarnados” podiam, até, ter ampliado o resultado num remate de longe de Sílvio, que Douglas afastou (50’), ou num lance rápido em que Rodrigo deixou Lima isolado (83’). Mas o avançado brasileiro, frente a frente com o guarda-redes adversário, atirou ao lado.
No final de uma semana que incluiu uma viagem à Grécia, para a Liga Europa — o que ajudou a que a disponibilidade física de alguns elementos não fosse a ideal com o aproximar do final do encontro —, os três pontos, o mais importante, estavam garantidos. Jorge Jesus ainda aproveitou a ocasião para dar minutos de competição ao argentino Salvio. Porque, a dez jornadas do final do campeonato, a situação do Benfica é confortável.