Manifestação anti-Mundial em São Paulo acaba em confrontos
Actos de vandalismo, agressões a jornalistas e 120 detidos.
A polícia dispersou com gás lacrimogéneo cerca de mil pessoas, que protestavam contra os gastos no Mundial e a falta de qualidade de serviços públicos básicos.
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A polícia dispersou com gás lacrimogéneo cerca de mil pessoas, que protestavam contra os gastos no Mundial e a falta de qualidade de serviços públicos básicos.
Segundo a Polícia Militar, foram detidas 120 pessoas, por suspeita de actos de vandalismo, e quatro agentes ficaram feridos.
Um jornalista da Folha de São Paulo foi agredido pela polícia, noticia a edição online do jornal paulista, dando conta também de agressões a outros profissionais da comunicação social.
A manifestação ficou marcada pelas palavras de ordem “Não vai ter Copa” e pela presença de elementos do grupo radical Black Blocs, que foram alvo de atenção especial da polícia.
Mais investimentos na saúde, educação e transportes foram as principais reivindicações dos manifestantes.
O Brasil vai gastar cerca de 2500 milhões de euros em 12 estádios para o Mundial, ao que se juntam investimentos em aeroportos, mobilidade e segurança, que elevam a factura para cerca de 8000 milhões de euros.