Alentejo deverá ser zona menos atingida pela diminuição de alunos
Nos próximos quatro anos, as outras regiões do país sofrerão uma diminuição do número de alunos.
De uma forma global, as escolas básicas e secundárias vão perder 37 mil estudantes nos próximos quatro anos, com destaque para o 1.º ciclo, que terá menos 23 mil crianças do que actualmente, segundo dados do Ministério da Educação. A maior redução de alunos vai registar-se no 1.º ciclo, já que no ano lectivo de 2017/2018, haverá menos 23.119 estudantes a frequentar este nível de ensino, segundo estimativas da Direcção Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC), que indicam existir actualmente 409.208 alunos no 1.º ciclo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
De uma forma global, as escolas básicas e secundárias vão perder 37 mil estudantes nos próximos quatro anos, com destaque para o 1.º ciclo, que terá menos 23 mil crianças do que actualmente, segundo dados do Ministério da Educação. A maior redução de alunos vai registar-se no 1.º ciclo, já que no ano lectivo de 2017/2018, haverá menos 23.119 estudantes a frequentar este nível de ensino, segundo estimativas da Direcção Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC), que indicam existir actualmente 409.208 alunos no 1.º ciclo.
No ano lectivo de 2017/2018, deverão inscrever-se pela primeira vez na escola 90.784 alunos, menos 5.124 do que as que agora frequentam o 1.º ano do 1.º ciclo. O próximo ano deverá contrariar a tendência de esvaziamento das escolas, segundo a DGEEC, que estima um aumento de 1.768 crianças no 1.º ciclo, sendo a grande maioria da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
O Alentejo é a zona do país onde a redução de alunos deverá ser menos notória, já que terá apenas menos 48 estudantes a entrar para a primeira classe. Olhando para os quatro anos do 1.º ciclo, o Alentejo, ao contrário do que acontece nas outras regiões, terá mesmo um aumento do número de alunos: mais 51 crianças, nos próximos quatro anos.
A zona de Lisboa e Vale do Tejo é a mais atingida pela demografia, já que terá menos 1.942 novos alunos a entrar para o ensino, seguindo-se o norte, que deverá sofrer uma redução de 1.407 estudantes no 1.º ano. As salas de aula dos alunos do 1.º ano também terão mais carteiras vazias no Algarve e no Centro, zonas onde a DGEEC estima uma redução de menos 276 e 358 estudantes, respectivamente.
Somando todos os alunos que deverão frequentar a escola primária no ano lectivo de 2017/2018, haverá menos 2.809 crianças nas escolas nortenhas, menos 1.356 nas de Lisboa e Vale do Tejo, menos 1.126 no centro e menos 301 alunos no Algarve. A diminuição de alunos é transversal aos diferentes níveis de ensino, à excepção do secundário que, graças ao alargamento da escolaridade obrigatória, terá um aumento 7.245 alunos nos próximos quatro anos (passa dos atuais 195.880 alunos para 203.125).
A DGEEC aponta também para uma redução de 17.197 alunos no 2.º ciclo (actualmente são 231.191 estudantes) e uma redução de 4.575 estudantes nas escolas do 3.º ciclo (hoje com 373.193 alunos).