Alentejo deverá ser zona menos atingida pela diminuição de alunos

Nos próximos quatro anos, as outras regiões do país sofrerão uma diminuição do número de alunos.

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Alentejo é a zona do país onde a redução de alunos deverá ser menos notória Adriano Miranda

De uma forma global, as escolas básicas e secundárias vão perder 37 mil estudantes nos próximos quatro anos, com destaque para o 1.º ciclo, que terá menos 23 mil crianças do que actualmente, segundo dados do Ministério da Educação. A maior redução de alunos vai registar-se no 1.º ciclo, já que no ano lectivo de 2017/2018, haverá menos 23.119 estudantes a frequentar este nível de ensino, segundo estimativas da Direcção Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC), que indicam existir actualmente 409.208 alunos no 1.º ciclo.

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De uma forma global, as escolas básicas e secundárias vão perder 37 mil estudantes nos próximos quatro anos, com destaque para o 1.º ciclo, que terá menos 23 mil crianças do que actualmente, segundo dados do Ministério da Educação. A maior redução de alunos vai registar-se no 1.º ciclo, já que no ano lectivo de 2017/2018, haverá menos 23.119 estudantes a frequentar este nível de ensino, segundo estimativas da Direcção Geral de Estatística da Educação e Ciência (DGEEC), que indicam existir actualmente 409.208 alunos no 1.º ciclo.

No ano lectivo de 2017/2018, deverão inscrever-se pela primeira vez na escola 90.784 alunos, menos 5.124 do que as que agora frequentam o 1.º ano do 1.º ciclo. O próximo ano deverá contrariar a tendência de esvaziamento das escolas, segundo a DGEEC, que estima um aumento de 1.768 crianças no 1.º ciclo, sendo a grande maioria da Região de Lisboa e Vale do Tejo.

O Alentejo é a zona do país onde a redução de alunos deverá ser menos notória, já que terá apenas menos 48 estudantes a entrar para a primeira classe. Olhando para os quatro anos do 1.º ciclo, o Alentejo, ao contrário do que acontece nas outras regiões, terá mesmo um aumento do número de alunos: mais 51 crianças, nos próximos quatro anos.

A zona de Lisboa e Vale do Tejo é a mais atingida pela demografia, já que terá menos 1.942 novos alunos a entrar para o ensino, seguindo-se o norte, que deverá sofrer uma redução de 1.407 estudantes no 1.º ano. As salas de aula dos alunos do 1.º ano também terão mais carteiras vazias no Algarve e no Centro, zonas onde a DGEEC estima uma redução de menos 276 e 358 estudantes, respectivamente.

Somando todos os alunos que deverão frequentar a escola primária no ano lectivo de 2017/2018, haverá menos 2.809 crianças nas escolas nortenhas, menos 1.356 nas de Lisboa e Vale do Tejo, menos 1.126 no centro e menos 301 alunos no Algarve. A diminuição de alunos é transversal aos diferentes níveis de ensino, à excepção do secundário que, graças ao alargamento da escolaridade obrigatória, terá um aumento 7.245 alunos nos próximos quatro anos (passa dos atuais 195.880 alunos para 203.125).

A DGEEC aponta também para uma redução de 17.197 alunos no 2.º ciclo (actualmente são 231.191 estudantes) e uma redução de 4.575 estudantes nas escolas do 3.º ciclo (hoje com 373.193 alunos).