Warhol foi outra vez o artista que mais rendeu no ano em que a China foi o país que mais gastou
Andy Warhol foi o artista que mais rendeu em 2013, seguido de Pablo Picasso e de Daqian Zhang.
Não é uma novidade. Há muito tempo que o ícone da pop art é um fenómeno de vendas. Em 2012 foi considerado pelo Artprice o artista mais cotado no mercado dos leilões de arte ao amealhar, ao longo de 12 meses em diferentes vendas, a soma de 329 milhões de dólares (aproximadamente 253 milhões de euros). Em 2013, este valor subiu para 367,4 milhões de dólares (268,2 milhões de euros). Foi também neste ano que passou que se registou um novo recorde de vendas para o norte-americano. Foi em Novembro, quando a Sotheby’s levou à praça Silver Car Crash (Double Disaster), pintura de 1963 de Andy Warhol, vendida por 105 milhões de dólares (78 milhões de euros).
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Não é uma novidade. Há muito tempo que o ícone da pop art é um fenómeno de vendas. Em 2012 foi considerado pelo Artprice o artista mais cotado no mercado dos leilões de arte ao amealhar, ao longo de 12 meses em diferentes vendas, a soma de 329 milhões de dólares (aproximadamente 253 milhões de euros). Em 2013, este valor subiu para 367,4 milhões de dólares (268,2 milhões de euros). Foi também neste ano que passou que se registou um novo recorde de vendas para o norte-americano. Foi em Novembro, quando a Sotheby’s levou à praça Silver Car Crash (Double Disaster), pintura de 1963 de Andy Warhol, vendida por 105 milhões de dólares (78 milhões de euros).
Logo a seguir ficou Pablo Picasso (1881-1973), que registou em 2013 um aumento nas vendas em relação ao ano anterior ao somar 361,3 milhões de dólares (263,8 milhões de euros). O artista espanhol subiu uma posição em relação a 2012, ano em que tinha amealhado 286 milhões de dólares (219 milhões de euros). Ao ocupar o segundo lugar, Picasso troca assim de posição com o chinês Daqian Zhang (1899-1983), que depois de em 2011 ter ficado em primeiro e no ano passado em segundo, fecha 2013 na terceira posição.
Considerado o artista plástico chinês mais importante do século XX, Daqian Zhang somou em vendas a quantia de 291,6 milhões de dólares (212,9 milhões de euros) – ainda assim um valor superior ao que arrecadou em 2012: 287 milhões de dólares (209 milhões de euros).
A subida nas vendas destes artistas mostra como as vendas de arte cresceram no último ano. De acordo com o Artprice, que é uma das principais empresas mundiais no que diz respeito ao estudo do negócio da arte, em 2013 o volume das vendas das leiloeiras alcançou os 12,051 milhões de dólares (cerca de 8,799 milhões de euros), frente aos 10,649 milhões de dólares (aproximadamente 7,775 milhões de euros) do ano anterior. Isto significa que esta actividade registou um crescimento de 13,16%.
À semelhança dos últimos anos, as leiloeiras Christie’s e Sotheby’s continuam a liderar o negócio, tendo registado a primeira a maior soma de 2013, com 3,558 milhões de dólares (2,598 milhões de euros). Foi num leilão da Christie’s, em Novembro, que Três Estudos de Lucian Freud, de Francis Bacon, se tornou na obra de arte mais cara de sempre a ser vendida em leilão por 106 milhões de euros. Já a Sotheby’s somou 3,108 milhões de dólares (2,269 milhões de euros).
No que diz respeito aos artistas mais rentáveis destacam-se ainda, por esta ordem, o chinês Baishi Qi (1864-1957), o britânico Francis Bacon (1909-1992) e o alemão Gerhard Richter, que é, de resto, o único artista vivo neste top, que será apresentado no seu todo a 4 de Março, que é quando a Artprice publica o relatório completo do ano de 2013.
A China é pelo quarto ano consecutivo o país que mais investe em arte, tendo gasto no último ano quatro mil milhões de dólares (cerca de 2,9 mil milhões de euros), o que equivale a 34,92% do mercado global. Logo atrás surgem os Estados Unidos, cujo investimento em 2013 representou quatro mil milhões de dólares (2,930 milhões de euros). Segundo a Artprice, o volume de negócios destes dois países corresponde a dois terços do mercado da arte. O Reino Unido surge em terceiro no que diz respeito a investir em arte, depois de ter gastado 2,1 mil milhões (cerca de 1,5 mil milhões de euros), seguido da França, que investiu 549 milhões de dólares (400 milhões de euros).