Primeiro-ministro recebido com insultos em Castelo Branco

Passos Coelho participa nas comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia local.

Foto
Passos Coelho sustentou que a “determinação” dos portugueses é essencial

"Consideramos que a vinda de ministros e deste primeiro-ministro ao distrito é uma ofensa [porque] têm feito uma política que está a empobrecer os trabalhadores e a população, e que está a contribuir para a desertificação do distrito", explicou Luís Garra, coordenador da União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) e porta-voz dos manifestantes. Luís Garra referiu ainda que "estas pessoas são personas non gratas no distrito".

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Consideramos que a vinda de ministros e deste primeiro-ministro ao distrito é uma ofensa [porque] têm feito uma política que está a empobrecer os trabalhadores e a população, e que está a contribuir para a desertificação do distrito", explicou Luís Garra, coordenador da União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) e porta-voz dos manifestantes. Luís Garra referiu ainda que "estas pessoas são personas non gratas no distrito".

Pedro Passos Coelho deslocou-se a Castelo Branco para participar nas comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia local, instituição que merece "todo o respeito" por parte dos manifestantes, conforme fizeram questão de sublinhar.

Já, quanto ao primeiro-ministro a posição não é a mesma. "Aqui estamos para lhe dizer que a luta vai continuar até que ele se vá embora", acrescentou Luís Garra.

Os manifestantes, que se fizeram acompanhar de carro onde iam sendo transmitidas músicas emblemáticas do 25 de Abril, foram mantidos a alguns metros de distância do local mas, disseram, falar com o primeiro-ministro também não era o objectivo.

"É pessoa com quem não tenho prazer em falar porque acreditar que ele é sensível aos nossos argumentos é acreditar que o Diabo se pode transformar em Deus. Não é possível. Ele é um diabo e tal como Diabo que é nunca ouvirá o que as pessoas têm para lhe dizer", dizia um manifestante.