Comerciantes do Porto querem reunir com Governo após assalto em pleno dia

Quatro indivíduos assaltaram uma ourivesaria no sábado de manhã, na rua de Santa Catarina. Comerciantes pedem reforço do patrulhamento policial.

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Assalto ocorreu em pleno dia, na principal artéria comercial do Porto Jorge Silva/Arquivo

Em comunicado assinado pelo presidente da ACP, Nuno Camilo, a associação refere a sua intenção de pedir reuniões de trabalho ao ministro Miguel Macedo, ao Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública (PSP) do Porto e ao Conselho Municipal de Segurança "para abordar medidas de combate à criminalidade".

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Em comunicado assinado pelo presidente da ACP, Nuno Camilo, a associação refere a sua intenção de pedir reuniões de trabalho ao ministro Miguel Macedo, ao Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública (PSP) do Porto e ao Conselho Municipal de Segurança "para abordar medidas de combate à criminalidade".

Este anúncio surge depois de uma ourivesaria ter sido assaltada na rua de Santa Catarina, a principal rua de comércio na cidade, por volta das 10h50 de sábado, por quatro indivíduos com uma arma de fogo e pés-de-cabra. O assalto, que foi "bastante rápido", enquanto a loja estava aberta, não provocou feridos mas os ladrões terão levado vários relógios de uma marca de luxo. Os ladrões fugiram a pé e não foram ainda detidos.

A ACP, que ressalva considerar este assalto como um "acto isolado", recorda que "hoje existem espalhadas pela cidade esquadras da PSP que têm exclusivamente funções administrativas, o que significa que os agentes que estão no seu interior não podem deslocar-se ao exterior para responder a qualquer ocorrência".

"Em 2010, foi lançado pela Associação dos Comerciantes do Porto e pelo Governo Civil do Porto um projecto intitulado 'Comércio seguro'. Esta parceria disponibilizou dois novos veículos, nomeadamente dois carros eléctricos e 16 agentes da PSP para apoio à actividade comercial. Defendemos a sua continuação, bem como o reforço de novos recursos logísticos e humanos para um projecto similar", acrescenta aquela associação, que pede, também, um reforço de agentes policiais na cidade.

Nuno Camilo sublinha ainda que é "necessária uma urgente regulamentação legislativa relativa aos guardas nocturnos", apelando à "profissionalização da actividade bem como uma verdadeira autoridade de forma a combater a criminalidade".