Varela, o inimigo público número um do Gil Vicente

O FC Porto voltou a vencer em Barcelos (2-1) e deixou tudo na mesma no topo da classificação da Liga.

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Varela (direita) foi a figura dos "dragões" em Barcelos Miguel Riopa/AFP

Desde cedo se percebeu que a baliza que ia estar mais vezes sob o olhar dos adeptos era a do Gil Vicente. Porque Luan, João Vilela e Luís Silva não davam conta do recado no meio-campo e o futebol do FC Porto jorrava como uma cascata na direcção da área adversária. Jackson cabeceou à figura (3’), Quaresma quase desviou para golo na pequena área (5’), Josué errou nos cálculos quando tentou um chapéu a Adriano (10’). O campeão nacional asfixiava o Gil e o golo parecia uma questão de tempo.

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Desde cedo se percebeu que a baliza que ia estar mais vezes sob o olhar dos adeptos era a do Gil Vicente. Porque Luan, João Vilela e Luís Silva não davam conta do recado no meio-campo e o futebol do FC Porto jorrava como uma cascata na direcção da área adversária. Jackson cabeceou à figura (3’), Quaresma quase desviou para golo na pequena área (5’), Josué errou nos cálculos quando tentou um chapéu a Adriano (10’). O campeão nacional asfixiava o Gil e o golo parecia uma questão de tempo.

Foi, de facto. Herrera (chamado ao serviço dadas as lesões de Defour e Carlos Eduardo) transformou um lance aparentemente inofensivo num cruzamento de primeira água para Varela, que já tinha ganho o lance a Gabriel, desviar de cabeça para o fundo das redes.

Mesmo com o relvado pesado e lamacento, o futebol praticado esbanjava pontos de interesse, que continuaram depois do golo. Josué assustou num livre directo aos 22’, Danilo num remate de pé esquerdo ao poste, aos 24’. Quase só dava FC Porto. A excepção foi uma desatenção da defesa “azul e branca”, que permitiu que uma falta cobrada ainda no meio-campo do adversário praticamente isolasse Brito — o remate, esse, saiu frouxo.

O tridente ofensivo do Gil (a Brito juntavam-se Diogo Viana e Hugo Vieira) espreitava o contra-ataque a cada oportunidade, mas o FC Porto teve o engenho de nunca se expor em demasia. O mesmo não pode dizer-se dos minhotos, muito permissivos no lance mais brilhante do jogo: Varela saiu detrás da linha do meio-campo, conduziu a bola, flectiu para o meio, furou entre três defesas e atirou de pé esquerdo para o 2-0 (53’).

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Foi o quinto golo do extremo contra o Gil Vicente com a camisola do FC Porto. E o sexto poderia ter chegado aos 70’, mas o remate saiu por cima da barra, já depois de Hugo Vieira (55’) ter reduzido para 1-2, no centro da área, após uma falha de marcação dos centrais. Ele, que também já tinha marcado por duas vezes aos “dragões”, a 29 de Janeiro de 2011. A diferença é que, desta vez, o golo não rendeu ponto algum ao Gil.