Carlos César afirma ter recusado convite para ser candidato pelo PS às europeias
Ex-líder do PS Açores considera que Seguro devia falar menos e que se houver um resultado "anormal" nas europeias, a liderança do PS deve ser posta em causa.
O ex-líder do PS/Açores disse ter conversado com o secretário-geral socialista, António José Seguro, sobre um “eventual comprometimento” seu nas europeias, mas que “não tinha disponibilidade” para participar na lista do partido.
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O ex-líder do PS/Açores disse ter conversado com o secretário-geral socialista, António José Seguro, sobre um “eventual comprometimento” seu nas europeias, mas que “não tinha disponibilidade” para participar na lista do partido.
Na entrevista ao programa “Terça à Noite”, da Renascença, Carlos César afirmou duvidar que António José Seguro “deva falar sobre tudo e durante todo o tempo”, considerando ainda que o PS tem sido “demasiado oponente e pouco proponente”.
Carlos César acrescentou que o PS deve fazer uma boa escolha para o candidato socialista às eleições para o Parlamento Europeu de Maio, para afirmar a “renovação do PS”.
“O perfil do candidato deve significar, perante os portugueses, a confirmação ou o indício muito forte da capacidade de expansão e de renovação do PS”, vincou, dizendo esperar que o PS tenha um resultado mais expressivo do que nas últimas europeias.
Questionado sobre a possibilidade de se colocar em questão a liderança de Seguro caso o PS tivesse um resultado negativo nas europeias, Carlos César afirmou: “Se houvesse uma situação de anormalidade, em que o PS não obtivesse um bom resultado, é evidente que essa questão deveria ser colocada”.