Grupo Espírito Santo prepara oferta pública de troca para reforçar capitais

Família Espírito Santo vai incorporar ESFG, onde estão o BES e a Tranquilidade, na Rioforte, que era até agora a holding para os negócios da área não financeira.

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Os grandes accionistas brasileiros da Oi dizem que Ricardo Salgado prestou “afirmações falsas em relação aos investimentos” da PT na Rioforte Nuno Ferreira Santos

Este é “um passo necessário para transformar a holding não financeira [a Rioforte] na cabeça do grupo e evitar o recurso do BES a ajudas públicas”, escreve o DE, citando uma fonte do conselho superior do grupo.

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Este é “um passo necessário para transformar a holding não financeira [a Rioforte] na cabeça do grupo e evitar o recurso do BES a ajudas públicas”, escreve o DE, citando uma fonte do conselho superior do grupo.

A operação insere-se no processo de reestruturação anunciado pelo grupo no mês passado com vista a simplificar a estrutura accionista do GES.

Tal como o PÚBLICO noticiou ontem, o GES aligeirou a sua estrutura societária de controlo para responder às recomendações do Banco de Portugal, passando o BES a ficar debaixo da holding Rioforte [até aqui apenas da área não financeira] e que se torna assim o veículo principal da família Espírito Santo.

Segundo o DE, que não revela datas para a operação, o passo seguinte neste processo de reorganização será avançar com uma OPT sobre a ESFG para tentar incorporar a totalidade do seu capital na Rioforte. “A oferta será no limite máximo necessário para reforçar o capital da Rioforte, mas assegurando que a Grupo Espírito Santo manterá o controlo da holding”, disse a mesma fonte ao Diário Económico.