Josefinas, as sabrinas portuguesas com certeza
Filipa Júlio é uma arquitecta que criou uma marca de sabrinas com o cordão ajustável. A empresária garante que as Josefinas estão espalhadas por várias partes do mundo
As Josefinas são uma marca portuguesa de sabrinas idealizada por Filipa Júlio. A designer trabalha num gabinete de arquitectura há seis anos mas sempre sonhou em criar uma marca de sapatos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
As Josefinas são uma marca portuguesa de sabrinas idealizada por Filipa Júlio. A designer trabalha num gabinete de arquitectura há seis anos mas sempre sonhou em criar uma marca de sapatos.
“Eu queria criar uma marca que fosse identificada com sabrinas de desenho clássico porque eu sentia que havia dificuldade em encontrar esse sapato”, conta a jovem arquitecta. “Houve uma altura em que uma colega minha disse que ia haver um concurso de ideias e eu decidi concorrer com a ideia das sabrinas”, acrescenta.
No júri do concurso estava Maria Cunha que viria a tornar-se sócia da marca. “O apoio da Maria foi fundamental porque ela já tinha experiência com este tipo de projectos”, explica Filipa. Assim surgiu a marca de sabrinas Josefinas. “Lembrei-me do nome Josefinas porque a minha avó materna é Maria Josefina e era sempre ela que me levava ao ballet”, conta. E até as próprias sabrinas, cujo preço ronda os 100 euros, são inspiradas no sapato clássico de ballet.
“As Josefinas têm a particularidade de ter o cordão ajustável à semelhança das sapatilhas das bailarinas. Normalmente o laço das sabrinas é decorativo e não tem uma funcionalidade”, afirma a designer.
De Portugal para o mundo
O processo de produção é todo realizado em São João da Madeira mas Filipa já vê as Josefinas a conquistarem o mundo. “Estados Unidos, Angola, Moçambique e Japão são alguns dos mercados que penso que faz sentido apostar e divulgar a marca”, conta a arquitecta. “Por enquanto estamos a ter propostas dos Estados Unidos para exportar em grandes quantidades para revenda”, acrescenta.
Já a divulgação da marca é feita em grande parte através das redes sociais. “Nós incentivamos as pessoas a partilharem as suas experiências com as Josefinas através do Instagram, por exemplo”, explica Filipa. “As redes sociais acabam por ser um meio de divulgação e publicidade mas também um meio de proximidade pois mantemos uma relação com os clientes e vemos as sabrinas em várias partes do mundo”, afirma.
Apesar do processo de comercialização ser feito exclusivamente online, Filipa não descarta a possibilidade de abrir uma loja da marca. “Nós gostávamos muito de ter uma loja mas agora o nosso esforço é tentar pôr as Josefinas lá fora e continuar a agradar o mercado nacional”, confessa. No futuro, a marca também pretende lançar outro tipos de produtos no mercado. “Um dos objectivos das Josefinas é lançar esporadicamente malas e sapatos diferentes mas mantendo sempre a base das sabrinas porque são o fundamental da marca”.