Pires de Lima insiste no aumento do salário mínimo em 2015

Ministro da Economia disse ao jornal El País que Portugal não necessitará de um segundo resgate mas que é cedo para saber como sairá do programa.

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António Pires de Lima Rui Gaudêncio

Garantindo que Portugal não necessita de um segundo resgate, Pires de Lima disse que “logo se verá” qual a forma como o país terminará o programa de ajuda a 17 de Maio. “A Irlanda decidiu o seu caminho três ou quatro semanas antes da data do fim do programa” e “as duas opções são boas: ou um programa cautelar ou uma saída sem nenhum tipo de programa”, adiantou.

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Garantindo que Portugal não necessita de um segundo resgate, Pires de Lima disse que “logo se verá” qual a forma como o país terminará o programa de ajuda a 17 de Maio. “A Irlanda decidiu o seu caminho três ou quatro semanas antes da data do fim do programa” e “as duas opções são boas: ou um programa cautelar ou uma saída sem nenhum tipo de programa”, adiantou.

O grande objectivo, de que o Governo está “desejoso”, sublinhou, é sair do programa. “Não porque a vida dos portugueses vá mudar automaticamente, porque isso seria uma ilusão, mas porque vamos recuperar uma parte da nossa autonomia”, frisou.

Convencido que o país sairá do programa com a economia em crescimento, o governante centrista disse que não haverá mais aumentos de impostos e que é essencial começar a reduzir a carga fiscal. Até porque, admitiu, os sinais de recuperação económica ainda não se reflectem na vida das pessoas.

Questionado sobre os sectores que estão a puxar pela economia nacional e a criar emprego, Pires de Lima referiu o turismo, a agricultura e a agro-indústria e os serviços qualificados, como a engenharia e as tecnologias de comunicação, sectores que se viraram para o mercado externo.