Vitória do Sporting não chegou para festejar

Triunfo por 3-1 sobre o Penafiel não chegou para os "leões" se apurarem para as meias-finais da Taça da Liga.

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Mané marcou o primeiro golo do Sporting FRANCISCO LEONG/AFP

Qualquer uma das quatro equipas do agrupamento ainda podia chegar ao lugar nas meias-finais. À partida, os favoritos eram FC Porto e Sporting, e tudo parecia depender da capacidade goleadora de ambos. Os “leões” tinham desvantagem de um golo em relação aos “dragões” e, por isso, Leonardo Jardim entrou com quase toda a primeira equipa no 25 de Abril, com mudanças pontuais já esperadas. Mas, frente ao segundo classificado da segunda liga, que tem defesa menos batida do seu escalão, o melhor ataque do campeonato, com o melhor goleador no “onze”, Fredy Montero, começou engasgado.

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Qualquer uma das quatro equipas do agrupamento ainda podia chegar ao lugar nas meias-finais. À partida, os favoritos eram FC Porto e Sporting, e tudo parecia depender da capacidade goleadora de ambos. Os “leões” tinham desvantagem de um golo em relação aos “dragões” e, por isso, Leonardo Jardim entrou com quase toda a primeira equipa no 25 de Abril, com mudanças pontuais já esperadas. Mas, frente ao segundo classificado da segunda liga, que tem defesa menos batida do seu escalão, o melhor ataque do campeonato, com o melhor goleador no “onze”, Fredy Montero, começou engasgado.

Não eram apenas os golos que não apareciam. O Sporting não conseguia fazer circulação de bola, não conseguia atacar de forma apoiada e paciente como tanto gosta, tudo porque o Penafiel estava bem posicionado e era agressivo na procura da bola. Não havia espaço para os “leões” jogarem e Coelho, o guarda-redes dos nortenhos, era um mero espectador. E foi a equipa da casa a ter o prémio justo do seu empenho aos 19’. Foi Aldair, um jovem avançado de Vila Meã, formado do Penafiel, a arrancar um tremendo pontapé de fora da área que bateu Marcelo Boeck.

As contas do apuramento complicavam-se para o Sporting, até porque, a cerca de 25 quilómetros de distância, no Dragão, Jackson colocava o FC Porto em vantagem frente ao Marítimo. Com poucas opções para o ataque (Slimani, o habitual joker, estava lesionado), Jardim não demorou muito a mexer, tirando Vítor para fazer entrar Wilson Eduardo, que viria a ser decisivo na reviravolta “leonina”. O ataque “leonino” passou a ter mais um elemento móvel e a defesa penafidelense passou a ter mais dificuldades dar conta do recado.

Ainda antes do intervalo, as coisas começaram a correr melhor aos Sporting, tanto em Penafiel como no Dragão. O Marítimo já tinha dado a volta ao resultado e os “leões” conseguiam chegar ao empate. Aos 44’, Wilson Eduardo faz o cruzamento e Carlos Mané, sem marcação, faz o 1-1, naquele que foi o seu segundo golo pela equipa principal do Sporting, depois de já ter marcado ao Marítimo, também na Taça da Liga. Na segunda parte, aos 68’, foi Wilson Eduardo a responder da melhor forma a um cruzamento de Andre Carrillo, concretizando a reviravolta “leonina”.

O Sporting ainda, elevou para 3-1, com um penálti concretizado por Adrien Silva, aos 81’, numa fase em que o Penafiel já não dava grande resposta. Parecia segura a vitória e o apuramento, até porque o jogo no Dragão, que começou uns minutos mais tarde, não estava a correr bem aos portistas. Quando o jogo terminou em Penafiel, o Sporting não podia festejar logo. E não festejou mesmo.