Gripe: 17 doentes internados em unidades de cuidados intensivos

A actividade gripal continua a ser moderada em Portugal.

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Apesar do crescimento do número de casos, a actividade gripal é considerada moderada pelas autoridades portuguesas Paulo Pimenta

“Estimou-se, provisoriamente, em 12% a proporção” de doentes admitidos em unidades de cuidados intensivos dos 14 hospitais que enviaram informação, correspondendo este valor a um aumento de “mais do dobro” em relação à semana anterior, destaca o boletim.

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“Estimou-se, provisoriamente, em 12% a proporção” de doentes admitidos em unidades de cuidados intensivos dos 14 hospitais que enviaram informação, correspondendo este valor a um aumento de “mais do dobro” em relação à semana anterior, destaca o boletim.

“Cerca de 75%” destes pacientes não estavam vacinados contra a gripe e 65% tinham pelo menos um factor de risco para a doença", refere ainda o boletim, que nota que uma parte substancial (80%) apresentava análises positivas para a estirpe da pandemia de 2009, a A(H1), que afecta pessoas mais jovens.

Em circulação está também a estirpe A (H3), que afecta pessoas mais idosas.

No total, desde o início da epidemia de gripe em Portugal, foram notificados 43 casos de doentes que tiveram de ser assistidos em unidades de cuidados intensivos pelas unidades hospitalares que habitualmente enviam dados. Apesar de estar a crescer pela terceira semana consecutiva, a actividade gripal continua a ser moderada em Portugal (a taxa de incidência na semana de 13 a 19 deste mês foi de 67,9 casos por 100 mil habitantes).

Os especialistas já prevêem, porém, que o pico da epidemia se verifique no final de Janeiro, início de Fevereiro.

No final da semana passada, tendo em conta a procura dos serviços de urgência hospitalares, o ministro da Saúde anunciou que estava a ser estudada a hipótese de alargamento dos horários de alguns centros de saúde, eventualmente até às 22h, enquanto durar a epidemia gripe no país, mas só se tal se revelasse necessário e nos locais onde fosse possível.