Bomba explode em Roma antes de Hollande ser recebido pelo Papa
Engenho danificou uma igreja francesa no centro da capital italiana. Presidente francês visitou pela primeira vez o Vaticano.
A ligação entre os dois acontecimentos foi feita pela secretária da embaixada francesa em Roma que, em declarações à AFP, explicou que na rua onde se deu a explosão “existe apenas a Igreja de Saint-Yves de Bretons, que integra a rede de instituições católicas francesas em Roma, e um restaurante”. A responsável, que a agência não identifica, acrescentou que ninguém reivindicou a acção, mas que “uma das hipóteses m investigação é que este acto esteja ligado à visita do Presidente” ao Papa Francisco.
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A ligação entre os dois acontecimentos foi feita pela secretária da embaixada francesa em Roma que, em declarações à AFP, explicou que na rua onde se deu a explosão “existe apenas a Igreja de Saint-Yves de Bretons, que integra a rede de instituições católicas francesas em Roma, e um restaurante”. A responsável, que a agência não identifica, acrescentou que ninguém reivindicou a acção, mas que “uma das hipóteses m investigação é que este acto esteja ligado à visita do Presidente” ao Papa Francisco.
A bomba explodiu cerca das 2h30 (1h30 em Portugal continental) na Vicola della Campana, uma pequena rua do centro histórico da capital italiana, partindo um dos vitrais da igreja e danificando três automóveis estacionados na rua. Os restos do engenho estão a ser analisados por agentes da unidade de explosivos dos Carabiniere para tentar determinar a sua origem.
Com a visita ao Papa, Hollande quer enviar “uma forte mensagem de diálogo e de atenção” aos católicos” franceses, explicou à AFP um dos seus conselheiros, reconhecendo que o Presidente socialista é ainda mais impopular junto deles.
Eleito há ano e meio, Hollande visitou já quatro vezes Roma, mas só agora atravessou os muros do Vaticano, numa visita marcada pela convergência de posições com o Papa Francisco sobre os grandes temas internacionais – o Presidente elogiou nos últimos dias “a grande autoridade moral” de Francisco –, mas por um profundo desacordo sobre os temas sociais, a começar pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo, a primeira promessa de campanha que concretizou, gerando grande contestação entre os católicos em França.