Explosões em novo protesto da oposição deixam 28 pessoas feridas em Banguecoque
Tailândia continua a ser palco de acções de bloqueio em pontos estratégicos da capital para exigir a demissão da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
Num e noutro caso, não ficou claro quem lançou as bombas mas, segundo a AFP, o Governo responsabiliza a oposição de provocar violência para tentar forçar um novo golpe de Estado.
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Num e noutro caso, não ficou claro quem lançou as bombas mas, segundo a AFP, o Governo responsabiliza a oposição de provocar violência para tentar forçar um novo golpe de Estado.
O ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra foi acusado de abuso de poder e deposto num golpe em 2006. A oposição acusa-o de nepotismo e corrupção, e de continuar a governar, através da irmã, Yingluck Shinawatra, a partir do exílio no Dubai.
A primeira-ministra, que recusa demitir-se, convocou eleições antecipadas para 2 de Fevereiro. A iniciativa não correspondeu, porém, às exigências dos líderes da oposição, que reclamam a substituição do Governo por um “conselho popular” encarregue da revisão da lei eleitoral e outras reformas no funcionamento do sistema político. Os opositores reclamam o fim do “sistema Thaksin” e a saída definitiva da presença daquela família da política tailandesa.
Os protestos começaram a tomar forma há cerca de dois meses, a propósito de uma proposta de amnistia que beneficiaria Thaksin e facilitaria o seu regresso à Tailândia, mas que não foi aprovada no Parlamento. Mesmo assim, a contestação instalou-se.
A mobilização tem diminuído mas, desde segunda-feira, milhares de manifestantes voltaram a ocupar pontos estratégicos da capital da Tailândia, como aquele que este domingo foi palco das explosões: o cruzamento junto do Monumento da Vitória, no centro de Banguecoque.