GNR alerta para o perigo da indignação dos militares com novos cortes
O alerta foi deixado após uma reunião que juntou pela primeira vez todas as associações socioprofissionais da GNR para debater “a forma despudorada como a tutela tem vindo a desrespeitar e colocar em causa a condição do militar da GNR”.
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O alerta foi deixado após uma reunião que juntou pela primeira vez todas as associações socioprofissionais da GNR para debater “a forma despudorada como a tutela tem vindo a desrespeitar e colocar em causa a condição do militar da GNR”.
“As associações ressalvam a crescente indignação no seio dos militares da Guarda, que faz perigar o zelo, inclusive a acção de garante da Constituição e Fiscalização das Leis da República, não podendo a tutela demitir-se das consequências dai resultantes”, afirmam em comunicado.
No entanto, manifestaram a esperança de que “o bom senso venha a prevalecer”.
No centro da reunião de sexta-feira estiveram os “ataques às compensações subjacentes à permanente disponibilidade, penosidade, salubridade e perigosidade da missão desenvolvida”, revelam os militares em comunicado.
Relativamente às propostas de aumento das contribuições para o subsistema de saúde, as associações manifestam a sua “indignação face à forma ilegítima, pouco séria e imoral, como o Governo se prepara para colmatar o chumbo do Tribunal Constitucional, com recurso à penalização do subsistema de saúde dos militares da Guarda”.
Este encontro juntou pela primeira vez a Associação de Profissionais da Guarda (APG), a Associação Socioprofissional Independente da Guarda (ASPIG) e as associações nacionais de Sargentos da Guarda, de Oficiais da Guarda e de Guardas.
Para dia 27 de Fevereiro já está agendada uma manifestação nacional em Lisboa, convocada pela APG/GNR, contra os novos cortes nos vencimentos e o aumento da carga horária e dos descontos para o subsistema de saúde.