Pais do Amaral estuda dossier de privatização da TAP
Processo de avaliação dura há meses e o empresário já reuniu com o Governo e o com o conselho de administração da transportadora aérea.
A notícia refere que, embora os negócios de Pais do Amaral estejam concentrados no The Edge Group, a entrada na TAP poderá ser feita a nível individual, em aliança com outros investidores.
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A notícia refere que, embora os negócios de Pais do Amaral estejam concentrados no The Edge Group, a entrada na TAP poderá ser feita a nível individual, em aliança com outros investidores.
O PÚBLICO sabe que o investidor norte-americano Frank Lorenzo, antigo accionista e presidente da Continental Airlines, já pediu informações sobre a empresa e tem manifestado interesse em associação com um investidor nacional.
A venda da TAP continua sem data marcada e o Governo tem afirmado que só irá relançar o processo quando surgir um lote de interessados que assegurem um concurso competitivo. O objectivo é evitar uma situação semelhante à verificada em 2012, quando a única oferta apresentada, a do brasileiro Gérman Efromovich, foi rejeitada por falta de viabilidade financeira.
Segundo o presidente da TAP, Fernando Pinto, o plano de negócios da empresa é viável até 2016 sem a privatização, pelo que não é fundamental que a operação aconteça ainda este ano.
Pais do Amaral, antigo dono da Media Capital, tem investimentos na área editorial (Leya), imobiliário, vinhos, área tecnológica e energia, mas a aviação ainda não faz parte do seu portefólio.