Os Simpsons pedem desculpas aos Judas Priest e homenageiam Hayao Miyazaki

Os criadores de Os Simpsons homenagearam, no último episódio, o criador de animação japonês Hayao Miyazaki, que anunciou em Setembro a retirada, e pediram desculpa ao grupo heavy metal, Judas Priest

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Com 25 anos de história, a série de animação Os Simpsons é conhecida pelo humor e irreverência, mas também pelas inúmeras referências à cultura pop. O último episódio foi recheado dessas alusões.

Primeiro, foi o pedido de desculpas à banda Judas Priest. Em "Steal This Episode", exibido pelo canal Fox dia 5, a série havia contado no episódio anterior com a participação do grupo Judas Priest e causou alguma polémica. É que durante esse episódio uma das personagens referiu-se ao Judas Priest como sendo uma banda de "death metal".

Ao que parece inúmeros fãs protestaram contra a etiqueta, já que os Judas Priest são uma banda de heavy metal tradicional, estando longe da corrente death metal. Mas tudo acabou bem. É que no último domingo (dia 12) a equipa que produz a série decidiu pedir desculpa através de Bart Simpson. No início do episódio, Bart apareceu a escrever inúmeras vezes no quadro: "Judas Priest is not death metal".

Mas as citações não se ficaram por aqui. É que os criadores da série resolveram também prestar homenagem ao mestre do cinema de animação japonês Hayao Miyazaki, de 72 anos, que recentemente anunciou ao mundo que se iria retirar da actividade.

Num excerto do episódio (intitulado "Married To The Bob"), quando Homer volta para casa, depois de ter exagerado na bebida, depara-se com uma invasão das criações de Miyazaki. De repente a cidade inteira transforma-se e surgem por todos os lados personagens de diversos filmes dos estúdios Ghibli, que desde a sua fundação, em 1985, revelaram as produções de animação japonesa criadas por Miyazaki. 

A mais recente — e possivelmente última — animação de Hayao Miyazaki é "Levanta-se o Vento", que foi estreada na última edição do festival de Veneza. O realizador japonês, que recebeu um Óscar de melhor filme de animação para "A Viagem de Chihiro" (2001), afirmou em Setembro passado que já não iria fazer mais longas-metragens, embora tencione continuar a trabalhar nos estúdios japoneses.


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Com 25 anos de história, a série de animação Os Simpsons é conhecida pelo humor e irreverência, mas também pelas inúmeras referências à cultura pop. O último episódio foi recheado dessas alusões.

Primeiro, foi o pedido de desculpas à banda Judas Priest. Em "Steal This Episode", exibido pelo canal Fox dia 5, a série havia contado no episódio anterior com a participação do grupo Judas Priest e causou alguma polémica. É que durante esse episódio uma das personagens referiu-se ao Judas Priest como sendo uma banda de "death metal".

Ao que parece inúmeros fãs protestaram contra a etiqueta, já que os Judas Priest são uma banda de heavy metal tradicional, estando longe da corrente death metal. Mas tudo acabou bem. É que no último domingo (dia 12) a equipa que produz a série decidiu pedir desculpa através de Bart Simpson. No início do episódio, Bart apareceu a escrever inúmeras vezes no quadro: "Judas Priest is not death metal".

Mas as citações não se ficaram por aqui. É que os criadores da série resolveram também prestar homenagem ao mestre do cinema de animação japonês Hayao Miyazaki, de 72 anos, que recentemente anunciou ao mundo que se iria retirar da actividade.

Num excerto do episódio (intitulado "Married To The Bob"), quando Homer volta para casa, depois de ter exagerado na bebida, depara-se com uma invasão das criações de Miyazaki. De repente a cidade inteira transforma-se e surgem por todos os lados personagens de diversos filmes dos estúdios Ghibli, que desde a sua fundação, em 1985, revelaram as produções de animação japonesa criadas por Miyazaki. 

A mais recente — e possivelmente última — animação de Hayao Miyazaki é "Levanta-se o Vento", que foi estreada na última edição do festival de Veneza. O realizador japonês, que recebeu um Óscar de melhor filme de animação para "A Viagem de Chihiro" (2001), afirmou em Setembro passado que já não iria fazer mais longas-metragens, embora tencione continuar a trabalhar nos estúdios japoneses.


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