Duas curtas portuguesas competem no Festival de Berlim
"As rosas brancas", de Diogo Costa Amarante, e "Taprobana", de Gabriel Abrantes, vão entrar na competição de curtas na Berlinale, de 6 a 16 de Fevereiro
Os filmes "As rosas brancas", de Diogo Costa Amarante, e "Taprobana", de Gabriel Abrantes, foram seleccionados para a competição oficial de curtas-metragens do festival de cinema de Berlim, anunciou esta segunda-feira a organização.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os filmes "As rosas brancas", de Diogo Costa Amarante, e "Taprobana", de Gabriel Abrantes, foram seleccionados para a competição oficial de curtas-metragens do festival de cinema de Berlim, anunciou esta segunda-feira a organização.
As duas produções portuguesas, ambas em estreia mundial, integram a lista de 25 filmes, de 21 países, escolhidos para a competição oficial, com o vencedor a ser escolhido por um júri que integrará o programador Nuno Rodrigues, co-fundador do festival Curtas de Vila do Conde e da Agência da Curta-Metragem. A 64.ª edição da Berlinale, o Festival Internacional de Cinema de Berlim, decorrerá de 6 a 16 de Fevereiro.
"As rosas brancas", sobre memória, perda e morte, é o quinto filme de Diogo Costa Amarante, depois da ficção "Down here" (2011) e dos documentários "In January, perhaps" (2009), "We have legs/Time flies" (2008) e "Jumate/Jumate" (2007), todos eles premiados. A curta-metragem, de vinte minutos, conta com co-produção dos Estados Unidos, onde o realizador fez estudos de cinema.
"Taprobana", de Gabriel Abrantes, é uma co-produção entre Portugal, Sri Lanka e Dinamarca, descrita como uma comédia que acompanha a lua-de-mel do poeta Luís Vaz de Camões com Ti-nan-men, uma chinesa por quem se apaixonou, no Oriente, quando escreveu "Os Lusíadas". Gabriel Abrantes, artista plástico e realizador, é autor de filmes como "Zwazo" (2012), "Palácios de Pena" (2011) e "A History of mutual respect" (2010).
O Festival de Cinema de Berlim abrirá com "The grand Budapest Hotel", de Wes Anderson. A competição internacional de longas-metragens, em disputa pelo Urso de Ouro, ainda não foi revelada na totalidade, tendo sido anunciada a selecção de alguns filmes, nomeadamente o de Wes Anderson, "Aimer, boire et chanter", de Alain Resnais, e "The Monuments Men", de George Clooney.