Museu do Caramulo entrou no Google Art Project

É a quinta instituição portuguesa a aderir ao projecto, depois do Museu Colecção Berardo (Lisboa), da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro (Águeda) e dos palácios de Sintra e de Queluz.

Foto
Natureza morta (1947), de Pablo Picasso DR

O museu fundado nos anos 1950 pelos irmãos Abel e João de Lacerda nesta localidade termal do centro do país torna-se, assim, a quinta instituição portuguesa a integrar este projecto global lançado em Fevereiro de 2011.

O Museu do Caramulo está agora representado naquele site que faz parte do Google Cultural Institute com 83 obras de arte de seis artistas. Entre estes estão nomes como Pablo Picasso (Natureza-morta, 1947) e Salvador Dali (Cavaleiro romano na Ibéria, 1954), mas também Fernand Léger, Joan Miró e Raoul Dufy, e, do lado dos portugueses, Amadeo de Souza-Cardoso (Menina dos Cravos, 1913) e Vieira da Silva (Cidade em Ruínas, 1955), mas também Salvador Barata Feyo e Eduardo Malta, António Carneiro e Ernesto Canto da Maia.

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O museu fundado nos anos 1950 pelos irmãos Abel e João de Lacerda nesta localidade termal do centro do país torna-se, assim, a quinta instituição portuguesa a integrar este projecto global lançado em Fevereiro de 2011.

O Museu do Caramulo está agora representado naquele site que faz parte do Google Cultural Institute com 83 obras de arte de seis artistas. Entre estes estão nomes como Pablo Picasso (Natureza-morta, 1947) e Salvador Dali (Cavaleiro romano na Ibéria, 1954), mas também Fernand Léger, Joan Miró e Raoul Dufy, e, do lado dos portugueses, Amadeo de Souza-Cardoso (Menina dos Cravos, 1913) e Vieira da Silva (Cidade em Ruínas, 1955), mas também Salvador Barata Feyo e Eduardo Malta, António Carneiro e Ernesto Canto da Maia.

A mostra do Museu do Caramulo no GAP inclui ainda cinco dezenas de cartazes originais das campanhas de propaganda da 2.ª Guerra Mundial, exibidos na exposição A Arte da Guerra no Museu do Caramulo, em 2011, e depois também no Museu Berardo, em Lisboa.

No comunicado em que anuncia a entrada no GAP, o director do Museu do Caramulo, Tiago Patrício Gouveia, explica que “as plataformas tecnológicas e digitais têm sido uma prioridade” para o museu, já que são “um enorme potenciador das colecções” e permitem ainda disponibilizar “informação adicional sobre as peças expostas e mostrar uma parte do museu e das colecções que nem sempre é visível aos visitantes”. O director justifica ainda a entrada nesta plataforma de exposição global como um meio de ultrapassar “o isolamento geográfico” a que o Museu do Caramulo está sujeito.

O primeiro português a aderir ao GAP foi o Museu Colecção Berardo, que na Primavera de 2012 colocou em linha 23 obras de seis artistas do acervo reunido pelo comendador Joe Berardo. Seguiu-se, no mesmo ano, a Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, de Águeda (com 50 obras de cinco artistas), e depois os palácios nacionais de Sintra e de Queluz (que, em conjunto, aí disponibilizaram 63 peças das suas colecções).

Anunciadas estão também as entradas do Museu Nacional de Arte Contemporânea/Museu do Chiado (Lisboa) e do Palácio da Pena (Sintra).

O Museu do Caramulo é uma das novas 34 instituições culturais em todo o mundo que no início deste ano aderiram ao GAP, elevando as obras disponíveis no respectivo site para um número superior a 57 mil. Estão aí representadas as colecções de alguns dos maiores museus e galerias de arte de todo o mundo, como a Tate Britain de Londres, o Metropolitan de Nova Iorque, o Palácio de Versalhes, em Paris, o Palácio Grassi, em Veneza, ou o Museu Rainha Sofia, em Madrid.

O GAP permite a visita virtual a dezenas de milhares de obras em alta resolução, de perto de dez mil artistas, e o número dos seus utilizadores já ultrapassou os vinte milhões.