Em Macau, os casinos continuam a dar sorte à economia
Negócio na cidade património mundial da Unesco cresceu 18,6% em 2013. Território é o único sob administração chinesa onde o jogo é legal.
Os dados oficiais da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos do território sob administração chinesa, divulgados nesta quinta-feira, confirmam o crescimento das receitas dos casinos desde que, em 2002, a China interrompeu o monopólio de 40 anos de Stanley Ho, concedendo licenças a Steve Wynn, proprietário da cadeia Wynn, e à Galaxy, um grupo de construção de Hong Kong que, mais tarde, fez negócio com o gigante Sands Corporation.
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Os dados oficiais da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos do território sob administração chinesa, divulgados nesta quinta-feira, confirmam o crescimento das receitas dos casinos desde que, em 2002, a China interrompeu o monopólio de 40 anos de Stanley Ho, concedendo licenças a Steve Wynn, proprietário da cadeia Wynn, e à Galaxy, um grupo de construção de Hong Kong que, mais tarde, fez negócio com o gigante Sands Corporation.
Em 2006, Macau ultrapassou pela primeira vez Las Vegas em dinheiro jogado. Os dados mais recentes, citados pela agência Bloomberg, mostram que a capital do jogo dos Estados Unidos gerou 5,8 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) entre Janeiro e Novembro do ano passado, enquanto os casinos de Macau facturaram 41 mil milhões de dólares (29,8 mil milhões de euros) no mesmo período.
No último mês do ano, o negócio do jogo cresceu 18,5% em comparação com o período homólogo de 2012, totalizando 33,46 mil milhões de patacas. O mês mais forte do ano, em termos de crescimento homólogo, foi Outubro: as receitas aumentaram 31,7% para 36,477 mil milhões de patacas. O Governo local arrecada 40% das receitas do jogo.
Os dados agora divulgados são baseados na facturação dos seis operadores instalados no território, que continuam a expandir projectos imobiliários. Os casinos como atracção turística superam os monumentos da pequena cidade histórica, património mundial da Unesco, e os turistas chineses — que representam 60% do total de visitantes — ajudaram ao seu crescimento económico.
Nos primeiros 11 meses de 2013 entraram no território 26.737.993 visitantes, ou seja, mais 5% face ao ano anterior. Segundo dados oficiais dos Serviços de Estatísticas e Censos, o número de visitantes da China Continental e da República da Coreia aumentou 10% e 7%, respectivamente.
Só em Novembro, Macau recebeu 2.432.975 turistas, mais 2% face ao mesmo mês de 2012. Destes, 1.546.641 eram oriundos da China Ocidental (uma subida de 3% em comparação homóloga). Em média, os visitantes permaneceram em Macau por um único dia. Quando se alojam nas unidades hoteleiras, ficam, em média, dois dias.