Um novo desafio para Putin
A Rússia recuperou influência no Médio Oriente e continua a teimar em atrelar a Ucrânia ao seu sonho de reorganizar o antigo espaço soviético. Mas nem tudo está a correr bem. E os Jogos, que deveriam ser um momento de legitimação internacional do regime, estão a ser difíceis de gerir.
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A Rússia recuperou influência no Médio Oriente e continua a teimar em atrelar a Ucrânia ao seu sonho de reorganizar o antigo espaço soviético. Mas nem tudo está a correr bem. E os Jogos, que deveriam ser um momento de legitimação internacional do regime, estão a ser difíceis de gerir.
Primeiro, Putin decidiu libertar alguns dos seus opositores, como Mikhail Khodorkovsky, ou as Pussy Riot, para agradar ao Ocidente. Agora, os atentados de Volgogrado mostraram que o terrorismo islâmico continua activo e ameaça os Jogos.
As contradições internas parecem teimar em ensombrar um evento pensado para apresentar uma nova imagem da Rússia ao mundo. Mas perante a ameaça do terror a Rússia merece a mesma solidariedade que qualquer outro país atingido por esse flagelo.