DGS pede aos lisboetas que evitem pôr lixo na rua durante a greve

Autoridades dizem que situação não é grave, mas pedem colaboração da população.

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Ruas da capital encheram-se de lixo sobretudo nos últimos dias da greve dos trabalhadores da Valorsul Oxana Ianin

Num comunicado assinado pelo director-geral de Saúde, Francisco George, a DGS repete o apelo que já tinha feito e pede que os cidadãos separem o lixo orgânico do reciclável, que fechem bem os sacos (de preferência duplos) e os coloquem em “espaço específico da habitação/prédio, evitando a sua deposição na rua”.

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Num comunicado assinado pelo director-geral de Saúde, Francisco George, a DGS repete o apelo que já tinha feito e pede que os cidadãos separem o lixo orgânico do reciclável, que fechem bem os sacos (de preferência duplos) e os coloquem em “espaço específico da habitação/prédio, evitando a sua deposição na rua”.

“Não havendo condições de manutenção dos resíduos indiferenciados na habitação/prédio, os sacos devem ser “arrumados” o melhor possível no espaço público, junto aos contentores existentes. Esta medida visa reduzir a ocupação de espaço público e evitar a dispersão dos resíduos pelo vento, pela chuva e pelos animais, bem como a proliferação de vectores, nomeadamente roedores”, lê-se no mesmo comunicado.

Graça Freitas, subdirectora-geral de Saúde, explicou à TSF que a situação não é grave e que a DGS está precisamente a tentar evitar que o lixo se acumule na cidade, deixando a saúde pública em risco.

Os trabalhadores de limpeza de Lisboa estiveram em greve ao trabalho normal desde terça-feira até sábado e continuarão a fazer greve ao trabalho extraordinário até dia 5 de Janeiro. António Costa, presidente da Câmara, já admitiu que a recolha do lixo só estará normalizada a 10 de Janeiro.

Os trabalhadores contestam a “externalização de serviços e de atribuições” decorrente da transferência de competências da câmara para as 24 juntas de freguesia da cidade.

A autarquia pretende transferir 1800 trabalhadores para as juntas, dos quais 870 são afectos aos serviços de higiene urbana. O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa ainda acredita que pode reverter o processo, uma vez que o assunto terá de ser votado na assembleia municipal.