Greve de trabalhadores do lixo em Lisboa com adesão de cerca de 85%

Greve até 5 de Janeiro.

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A medida só se aplica aos trabalhadores da recolha nocturna Adriano Miranda/Arquivo

"A adesão manteve os níveis registados no período nocturno, rondando os 85%", disse à Lusa Delfino Serras, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), estrutura que, conjuntamente com o do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), convocou a greve, que se prolongará até dia 5 de Janeiro.

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"A adesão manteve os níveis registados no período nocturno, rondando os 85%", disse à Lusa Delfino Serras, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), estrutura que, conjuntamente com o do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), convocou a greve, que se prolongará até dia 5 de Janeiro.

A greve foi convocada contra a "externalização de serviços e de atribuições e contra a privatização de serviços públicos essenciais", e em luta "pelo direito inalienável do vínculo laboral dos trabalhadores ao Município" e "contra o esvaziamento de atribuições de serviços da Câmara Municipal de Lisboa".

A Câmara de Lisboa emitiu um aviso à população informando que a greve ao trabalho normal, às horas extraordinárias e ao trabalho suplementar, "poderá afectar o normal funcionamento do sistema de limpeza e recolha de lixo na capital".

A autarquia recomenda "a todos os moradores que separem e acondicionem devidamente os seus resíduos domésticos e evitem a sua deposição na rua", garantido que desenvolverá "todos os esforços" para minimizar as eventuais consequências do protesto.