CDS-PP congratula-se com acordo sobre IRC e sublinha empenho nas negociações
O líder da bancada centrista, Nuno Magalhães, sublinhou que o CDS "se empenhou na negociação de forma activa".
"Um consenso, um acordo, um entendimento requer fazer cedências e obter cedências. É sempre um meio-termo entre cedências de parte a parte", afirmou Nuno Magalhães quando questionado sobre quem ficara "melhor na fotografia".
O deputado centrista realçou "é muito importante que haja este consenso, esta capacidade de entendimento numa altura difícil para o país".
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
"Um consenso, um acordo, um entendimento requer fazer cedências e obter cedências. É sempre um meio-termo entre cedências de parte a parte", afirmou Nuno Magalhães quando questionado sobre quem ficara "melhor na fotografia".
O deputado centrista realçou "é muito importante que haja este consenso, esta capacidade de entendimento numa altura difícil para o país".
"Congratulo-me e sublinho que, do ponto de vista político - esse é o sinal de que o CDS sempre se empenhou muito na negociação de forma activa -, tão importante quanto a reforma ter qualidade e ser boa para as pequenas e médias empresas, era o facto de haver uma estabilidade e previsibilidade o mais duradouras possível", continuou.
Segundo Nuno Magalhães, o pacote de medidas é "bom para a economia porque as pequenas e microempresas pagam menos e têm menos burocracia fiscal, as médias e exportadoras são incentivadas, com uma taxa mais reduzida, as muito grandes, que também criam emprego, têm menos benefícios, mas isso é uma capacidade de entender que, face ao momento, haja alguma equidade fiscal e social também nesta reforma".
O PS e a maioria PSD/CDS-PP chegaram na quarta-feira a um entendimento sobre a proposta de lei de reforma do IRC, criando um escalão reduzido de IRC para empresas com lucros mais baixos.
Este acordo implica a criação de uma taxa de IRC de 17% para as empresas com lucros até 15 mil euros, ao mesmo tempo que será criada uma nova taxa de derrama estadual de 7% para as empresas com lucros acima de 35 milhões de euros.