Actividade económica atinge valor máximo desde Outubro de 2011

INE diz que indicadores até Outubro apontam para crescimento da produção industrial e diminuição da actividade económica nos serviços e construção e obras públicas.

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Há mais exportadoras com maiores dificuldades em pagar empréstimos bancários Rui Gaudêncio

Este indicador já vinha em crescimento desde Junho, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), destacando que a informação dos indicadores de curto prazo disponíveis até Outubro apontam para um crescimento da produção industrial e uma diminuição da actividade económica nos serviços e na construção e obras públicas.

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Este indicador já vinha em crescimento desde Junho, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), destacando que a informação dos indicadores de curto prazo disponíveis até Outubro apontam para um crescimento da produção industrial e uma diminuição da actividade económica nos serviços e na construção e obras públicas.

Na sua síntese económica de conjuntura, o INE destaca também que o indicador qualitativo de clima económico prolongou em Novembro a evolução ascendente registada desde o início do ano, atingindo neste mês o valor mais elevado desde Março de 2011. O valor mais baixo da série tinha sido atingido em Dezembro de 2012.

Segundo o INE, o consumo privado manteve-se em recuperação em Outubro, reflectindo “o contributo positivo mais expressivo de ambas as componentes, consumo corrente e consumo duradouro”. Também o investimento se manteve em recuperação, diminuindo de forma “ligeiramente menos acentuada, em resultado da evolução da componente de máquinas e equipamentos”.

Em contrapartida, as exportações e as importações nominais desaceleraram, registando variações homólogas de 4,6% e 1,2%, respectivamente, em Outubro.

A síntese de conjuntura do INE aponta ainda para uma evolução de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre (contra 1,1% no trimestre anterior), em resultado do contributo positivo de 1,3 pontos percentuais da procura interna.

Em termos homólogos, o PIB recuou 1% no terceiro trimestre, “após ter apresentado uma taxa de 2% no trimestre anterior, registando taxas progressivamente menos negativas desde o primeiro trimestre”.