MONA: loja com galeria onde só se vendem boas ideias
Objectivos: divulgar novos talentos e conjugar uma loja com uma galeria de arte
O que aqui se vende são, antes de mais, ideias. Pode ser um sofá, uma t-shirt, um candeeiro ou o mais simples dos lápis. Todos eles têm, porém, algo que os distingue, como o despertador que desata a correr quando o alarme dispara. Ou como o balde de pedreiro que Nuno Vasa transformou em candeeiro.
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O que aqui se vende são, antes de mais, ideias. Pode ser um sofá, uma t-shirt, um candeeiro ou o mais simples dos lápis. Todos eles têm, porém, algo que os distingue, como o despertador que desata a correr quando o alarme dispara. Ou como o balde de pedreiro que Nuno Vasa transformou em candeeiro.
As peças que este designer desenvolveu no âmbito do projecto “A Outra Coisa” figuram entre os objectos com ideias que aqui estão expostos, em cujo centro se encontra uma estante de cartão esculpida em forma de lâmpada, da autoria dos Mo.ca.
Na MONA, que acaba de abrir na Rua das Janelas Verdes, em Lisboa, conjuga-se uma loja com uma galeria de arte: a exposição de abertura chama-se "Pena Frenética" e é da autoria de Rui Simões. Nas palavras de Nuno Cardoso, o ideológo e proprietário da MONA, juntamente com Patrícia Nunes Pedro, este é um “espaço onde a criatividade se torna comercial” ou, por outras palavras, “onde o design se funde com a disrupção”.
A localização da MONA, na mesma rua do Museu de Arte Antiga, num edifício edifício de 1904, não é em vão. O objectivo da Mona é também servir de plataforma de divulgação de novos talentos, que podem sugerir os seus trabalhos através de ola@mona.pt ou através do Clube de Criativos de Portugal. De resto, a MONA e o CCP têm como objectivo comum “promover jovens criadores portugueses que muitas vezes não têm oportunidade de expor o seu trabalho artístico”.