Metro de Lisboa vai parar uma vez por semana a partir de Janeiro

Trabalhadores vão voltar a fazer greve já na próxima quinta-feira.

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Metro de Lisboa é a empresa responsável pelas maiores perdas potenciais, que atingiram 1240,7 milhões até Dezembro de 2012 Rui Gaudêncio

Num comunicado enviado pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), refere-se que ficou ainda decidido nesta terça-feira “novas lutas em Janeiro”, estando a primeira agendada para dia 2, entre as 5h30 e as 10h. A partir dessa data, os trabalhadores vão parar uma vez por semana, também de forma parcial.

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Num comunicado enviado pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), refere-se que ficou ainda decidido nesta terça-feira “novas lutas em Janeiro”, estando a primeira agendada para dia 2, entre as 5h30 e as 10h. A partir dessa data, os trabalhadores vão parar uma vez por semana, também de forma parcial.

Os trabalhadores, que têm agendado sucessivos protestos desde Outubro, contestam as medidas inscritas no Orçamento do Estado para 2014, como é o caso dos cortes salariais que vão ser agravados no próximo ano, passando a afectar as remunerações a partir dos 600 euros mensais. Além disso, estão contra o novo regime jurídico das empresas públicos e a suspensão do pagamento dos complementos de pensão.

A contestação tem, aliás, sido transversal a todo o sector dos transportes. No comunicado, a Fectrans refere que também os trabalhadores da Carris vão estar em greve entre as 18h de 24 de Dezembro e o final do dia de Natal. O mesmo acontecerá na véspera e no dia do Ano Novo.

Também se mantêm os pré-avisos de greve ao trabalho extraordinário na EMEF, CP Carga e CP e os trabalhadores da Rodoviária do Tejo vão parar a 7 de Janeiro. Também na Groundforce, empresa de handling detida pelo grupo Urbanos (50,1%) e pela TAP, foram convocadas greves de 24 horas nos dias 24 e 31 de Dezembro.

Já no sector das comunicações, os sindicatos dos CTT agendaram uma paralisação de 24 horas para 27 de Dezembro. Neste caso, contestam a privatização da empresa, concretizada no início deste mês através da dispersão de 70% do capital em bolsa.