FC Porto de Paulo Fonseca com versão 2.0 ligeiramente melhorada

O treinador portista apostou em Carlos Eduardo de início e o ex-estorilista trouxe à equipa uma nova dinâmica. Com golos de Maicon, Jackson e Danilo, os “dragões” foram superiores ao Rio Ave.

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Jackson marcou mais um golo Miguel Vidal/Reuters

Com Carlos Eduardo em destaque, os “azuis e brancos” garantiram os três pontos com golos de Maicon, Jackson e Danilo. Edimar fez o golo de honra do inofensivo Rio Ave.

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Com Carlos Eduardo em destaque, os “azuis e brancos” garantiram os três pontos com golos de Maicon, Jackson e Danilo. Edimar fez o golo de honra do inofensivo Rio Ave.

Depois de muita teimosia, Paulo Fonseca chamou-lhe “princípios”, o treinador do FC Porto surgiu em Vila do Conde com um upgrade táctico. Mangala, já se sabia, era ausência certa, mas o técnico fez mais ajustes na máquina “azul e branca”. Com uma evidente deficiência no sistema de jogo dos “dragões”, Fonseca retirou duas peças que estavam fora do lugar (Josué e Defour) e lançou dois ex-estorilistas (Carlos Eduardo e Licá). O resultado, foi uma versão ligeiramente melhorada no software do FC Porto.

Ao contrário do que vinha acontecendo, os portistas começaram com dois extremos puros (Licá e Varela), mas foi no meio-campo, onde havia um claro bug, que surgiu a principal correcção. Depois de ter revolucionado o futebol portista contra o Sp. Braga, Carlos Eduardo teve nova oportunidade e mostrou que merece ser titular. Com o brasileiro em campo, Lucho recuou um pouco, Fernando jogou sozinho à frente da defesa e o FC Porto foi melhor.

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Frente a um Rio Ave com repugnância aos ares de Vila do Conde (só lá venceu uma vez), os portistas não podiam começar melhor: aos 6’, Carlos Eduardo centrou, Ederson foi negligente e Maicon de cabeça inaugurou o marcador. Fonseca respirou de alívio, o mais difícil parecia feito.

Do outro lado, Nuno Espírito Santo via a estratégia ruir. O treinador do Rio Ave tinha montado uma equipa de tracção bem atrás e apostava no contra-ataque. Os vila-condenses ficavam sem trunfos para ripostar. No entanto, aos 21’, voltou tudo à estaca zero: Edimar, adaptado a extremo, fugiu à defesa portista e na cara de Helton não falhou. Um remate, um golo para o Rio Ave, Fonseca voltava a a ter motivos para se queixar da sorte.

Seis minutos depois, Maicon acertou no poste, mas os “dragões” demoraram a ajustar-se à nova realidade. Ao intervalo, pouco mais de 30% de posse de bola e dois remates garantiam um injusto empate ao Rio Ave.

O início da segunda parte foi uma réplica da primeira. Seis minutos depois do recomeço, Jackson voltou a colocar o FC Porto na frente e os “dragões” partiram para uma exibição autoritária. Sempre com Carlos Eduardo no comando e Helton como mero espectador, os portistas foram ameaçando o golo da tranquilidade que surgiu aos 82’, por Danilo.

Apesar de ainda necessitar de alguns correcções, a nova versão apresentada por Fonseca convenceu e os “dragões” parecem ter ganho uma equipa.