MNE diz ter transmitido à Guiné a “gravidade” do voo que transportou sírios

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O futuro da TAP continua em aberto Pedro Cunha

A tutela afirma, em comunicado, que o encarregado de negócios "foi chamado" ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, "tendo-lhe sido transmitida a gravidade do ocorrido", uma das "medidas no campo diplomático" que o Governo português "encetou desde o primeiro momento".

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A tutela afirma, em comunicado, que o encarregado de negócios "foi chamado" ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, "tendo-lhe sido transmitida a gravidade do ocorrido", uma das "medidas no campo diplomático" que o Governo português "encetou desde o primeiro momento".

Em causa está o embarque, na madrugada de terça-feira, de 74 passageiros "com documentos comprovadamente falsos no voo TP202 de Bissau para Lisboa", apesar "dos alertas das competentes autoridades portuguesas e da companhia aérea", naquilo que, para o ministério, configura "mais uma grave quebra de segurança no aeroporto de Bissau".

Na sequência deste episódio, a TAP "viu-se obrigada a suspender a rota Lisboa-Bissau-Lisboa até uma completa reavaliação das condições de segurança oferecidas pelas autoridades guineenses no aeroporto em Bissau", uma decisão que o Governo português "compreende e apoia", acrescenta a tutela.

No mesmo comunicado, o Palácio das Necessidades afirma que o executivo "continua em contacto com a TAP para que se encontrem rotas alternativas para os passageiros afectados, enquanto aquela ligação estiver suspensa".

O Governo recorda que "as condições de segurança na Guiné-Bissau se deterioraram fortemente após o golpe de Estado de Abril de 2012", motivo pelo qual estão desaconselhadas "quaisquer viagens não essenciais àquele país".