Hubble detecta água na atmosfera de cinco planetas gigantes

Planetas encontram-se muito perto das suas estrelas.

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A atmosfera destes planetas gigantes contém água Centro de Voo Espacial Goddard da NASA

Os cinco planetas giram à volta de estrelas próximas de nós. A equipa de Avi Mandell, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, em Maryland, nos Estados Unidos, estudou os planetas WASP-12b, WASP-19b e XO-1b. “Estamos muito confiantes de que vermos a assinatura de água em vários planetas”, diz, citado num comunicado, Avi Mandell, autor de um dos artigos, publicado nesta terça-feira na revista Astrophysical Journal.

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Os cinco planetas giram à volta de estrelas próximas de nós. A equipa de Avi Mandell, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, em Maryland, nos Estados Unidos, estudou os planetas WASP-12b, WASP-19b e XO-1b. “Estamos muito confiantes de que vermos a assinatura de água em vários planetas”, diz, citado num comunicado, Avi Mandell, autor de um dos artigos, publicado nesta terça-feira na revista Astrophysical Journal.

“Este trabalho abre realmente a porta para comparar a quantidade de água presente nas atmosferas de diferentes tipos de exoplanetas”, explica, por sua vez, Drake Deming, da Universidade de Maryland, que liderou a equipa que estudou as atmosferas dos planetas HD209358b e XO-1b. Os resultados foram publicados em Setembro, na mesma revista.

Dos cinco, o WASP-17b e o HD209358b são os gigantes que apresentam uma maior quantidade de água na atmosfera. As leituras foram feitas pela câmara 3, com campo de grande angular, do velhinho Hubble, que permite analisar a região dos infravermelhos no espectro electromagnético. Esta câmara fica apontada para as atmosferas destes planetas. Se existe água, a luz que atravessa a atmosfera e chega ao Hubble dá uma indicação nesta região do espectro das moléculas de H2O.

A equipa de Drake Deming utilizou uma nova técnica com tempos de exposição mais prolongados, o que permitiu aumentar a sensibilidade das medidas. “Detectar a atmosfera de um exoplaneta é extremamente difícil”, explica o investigador, citado num comunicado. “Mas fomos capazes de obter um sinal muito claro, e [o que detectámos] é água.”