Parlamento chumba voto de condenação proposto pelo BE sobre assassinatos de activistas angolanos
O voto teve o chumbo de PSD, CDS-PP, PS, PCP e Os Verdes, embora com seis deputados do PS a votarem favoravelmente e oito a absterem-se sobre a matéria.
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O voto teve o chumbo de PSD, CDS-PP, PS, PCP e Os Verdes, embora com seis deputados do PS a votarem favoravelmente e oito a absterem-se sobre a matéria.
Todos os partidos declararam que vão apresentar declarações de voto sobre a matéria.
No documento, o BE condena o assassinato dos activistas Alvez Kamulingue, Isaías Cassule e Manuel Ganga: os dois primeiros foram raptados em Maio de 2012, tendo provavelmente morrido nesse ano, enquanto Manuel Ganga, dirigente da juventude do segundo maior partido da oposição, foi assassinado no passado sábado.
Já os votos de pesar pelas vítimas da tragédia das Filipinas, provocada pelo supertufão Haiyan, e lembrando o legado do arquitecto Alcino Soutinho, falecido no domingo, foram aprovadas por todas as bancadas, por unanimidade.
As autoridades das Filipinas estimam em cerca 5500 o número provisório de mortos, enquanto os feridos ascendem a 26.136 e os desaparecidos a 1757, tendo a tempestade afectado 9,9 milhões de pessoas. Alcino Soutinho, destacado membro da denominada "Escola do Porto" morreu esta semana, aos 83 anos, vítima de cancro.
Os deputados da Assembleia da República aprovaram ainda, também por unanimidade, um voto de homenagem às mulheres vítimas de assassínio no contexto de uma relação afectiva.
O voto de saudação, apresentado pelo PS, pela celebração do acordo nuclear entre Irão e o chamado grupo dos "cinco mais um", os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas - Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China - e a Alemanha, foi igualmente aprovado, mas registou-se a abstenção do deputado do CDS-PP João Rebelo.
O deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim, assim como o grupo parlamentar do PCP, anunciaram ir apresentar declarações de voto sobre a matéria.