Cada estirpe de vírus apresenta, à superfície, um perfil de moléculas distinto – têm por isso serotipos diferentes, tal como as pessoas podem ter diferentes tipos de grupos sanguíneos. Por isso, o sistema imunitário humano produz anticorpos distintos consoante a estirpe de dengue com que contacta.
Quando se é infectado pela primeira vez por uma estirpe da dengue, o sistema imunitário desenvolve anticorpos contra essa estirpe. Mas, se a mesma pessoa for infectada por uma segunda estirpe deste vírus, não está protegida e pode até ter uma infecção mais violenta, desenvolvendo dengue severa.
A nova estirpe apareceu num surto na Malásia em 2007. Na altura, foi classificada como sendo a quarta estirpe da dengue. Mais tarde, depois de se analisar o seu genoma e que anticorpos é que eram produzidos pelo sistema imunitário de macacos e humanos quando estavam em contacto com este vírus, verificou-se que se estava perante uma nova estirpe.
Esta descoberta torna mais difícil o desenvolvimento de uma vacina contra esta doença. “Até aparecer este novo serotipo, a vacina que estava a ser ensaiada estava relativamente bem”, explica Jorge Atouguia, investigador português do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, citado pela Lusa. O quinto serotipo “vem alterar tudo o que foi feito até agora em relação à vacina”.
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Cada estirpe de vírus apresenta, à superfície, um perfil de moléculas distinto – têm por isso serotipos diferentes, tal como as pessoas podem ter diferentes tipos de grupos sanguíneos. Por isso, o sistema imunitário humano produz anticorpos distintos consoante a estirpe de dengue com que contacta.
Quando se é infectado pela primeira vez por uma estirpe da dengue, o sistema imunitário desenvolve anticorpos contra essa estirpe. Mas, se a mesma pessoa for infectada por uma segunda estirpe deste vírus, não está protegida e pode até ter uma infecção mais violenta, desenvolvendo dengue severa.
A nova estirpe apareceu num surto na Malásia em 2007. Na altura, foi classificada como sendo a quarta estirpe da dengue. Mais tarde, depois de se analisar o seu genoma e que anticorpos é que eram produzidos pelo sistema imunitário de macacos e humanos quando estavam em contacto com este vírus, verificou-se que se estava perante uma nova estirpe.
Esta descoberta torna mais difícil o desenvolvimento de uma vacina contra esta doença. “Até aparecer este novo serotipo, a vacina que estava a ser ensaiada estava relativamente bem”, explica Jorge Atouguia, investigador português do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, citado pela Lusa. O quinto serotipo “vem alterar tudo o que foi feito até agora em relação à vacina”.