Nuno Crato reúne-se terça-feira com Conselho de Reitores e diz ter “posição de abertura"

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Nuno Crato nFactos/Rui Gonçalves

Nuno Crato falava aos jornalistas em Bruxelas, à margem de uma reunião do Conselho de Educação e Juventude.

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Nuno Crato falava aos jornalistas em Bruxelas, à margem de uma reunião do Conselho de Educação e Juventude.

Interrogado sobre o rompimento por parte do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) nas conversações com o Governo e organismos regionais sobre a reestruturação da rede do ensino superior, o responsável pela pasta da Educação e Ciência remeteu para a reunião agendada para terça-feira.

"O nosso canal de diálogo está aberto, estamos sempre empenhados em ultrapassar os problemas que surgem e em discutir com os senhores reitores os problemas todos que existem, sejam orçamentais, sejam de reestruturação da rede, sejam outras questões", afirmou Crato.

Nuno Crato sublinhou que o seu ministério manteve "sempre as portas abertas para esclarecer o que fosse necessário esclarecer e para poder ter os contactos que fossem necessários para olhar para os diversos pontos que estão em cima da mesa".

"Amanhã mesmo, mal eu regresse a Portugal, vou falar com os senhores reitores e a partir daí nós veremos como a situação evolui. Estamos abertos a procurar soluções, é sempre esta a nossa posição", reforçou.

O governante considerou que esta suspensão das negociações foi "uma polémica talvez um pouco exagerada da maneira como foi relatada" e disse esperar "que amanhã as coisas sejam sanadas".

"Esperemos que seja uma nuvem passageira, mas não quero fazer mais comentários antes de amanhã reunir com os senhores reitores", respondeu, novamente questionado pelos jornalistas.

Já sobre as críticas da Associação Portuguesa de Deficientes à falta de colocação de professores do ensino especial, Nuno Crato respondeu apenas: "Nós temos reforçado o número de professores do ensino especial, portanto não sei exactamente do que é que se está a falar".

A Rádio Renascença noticia hoje que a Associação Portuguesa de Deficientes classificou este ano lectivo de “desastroso” para as crianças com necessidades educativas especiais prevendo um agravar da situação para o ano, dado o corte anunciado de 14 milhões de euros.