Bateristas são intelectuais por natureza, diz estudo
Acabaram-se as piadas com os bateristas, no meio musical. Um estudo sueco sugere que, para além da elevada noção de ritmo, os bateristas são naturalmente intelectuais
Um estudo sueco, levado a cabo no Instituto Karolinska e na Universidade de Umea — localizada no Norte da Suécia —, sugere que os bateristas têm grandes capacidades mentais no que toca à resolução de problemas e são naturalmente intelectuais.
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Um estudo sueco, levado a cabo no Instituto Karolinska e na Universidade de Umea — localizada no Norte da Suécia —, sugere que os bateristas têm grandes capacidades mentais no que toca à resolução de problemas e são naturalmente intelectuais.
Durante a investigação, a equipa, liderada por Fredrik Ullen, pediu a 34 voluntários — entre os 19 e os 49 anos, sem qualquer experiência musical — para concretizar uma variedade de ritmos com as baquetas e posteriormente realizar um teste psicométrico de inteligência, com 60 questões.
Os resultados mostraram que aqueles com melhor noções rítmicas também obtiveram melhores resultados no teste e mostraram que existe uma ligação entre inteligência, noção de ritmo e a parte do cérebro responsável pela resolução de problemas.
"As pessoas com melhores notas nos testes de inteligência eram também mais estáveis na simples tarefa de manter o ritmo. A precisão rítmica na atividade cerebral observada quando uma pessoa mantém uma batida certa também é importante para as capacidades de resolução de problemas, medida com os testes de inteligência", explica o professor Ullen, em comunicado.
Notícia corrigida em 30/11/13 — Umea não fica em Estocolmo mas sim a 600 quilómetros dessa cidade.