Procura de acções dos CTT por investidores particulares supera 8,6 vezes a oferta
Ordens de compra dos trabalhadores muito abaixo das acções reservadas.
Incluídas as acções reservadas a trabalhadores (5%), a procura superou 6,5 vezes a oferta. De referir que, na tranche reservada a trabalhadores, a procura é menor que os 5,325 milhões de títulos reservados, ficando-se pelos 1,26 milhões de títulos, 0,24 vezes a oferta.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Incluídas as acções reservadas a trabalhadores (5%), a procura superou 6,5 vezes a oferta. De referir que, na tranche reservada a trabalhadores, a procura é menor que os 5,325 milhões de títulos reservados, ficando-se pelos 1,26 milhões de títulos, 0,24 vezes a oferta.
De acordo com a informação da Parpública, para as 21 milhões de acções da oferta reservada aos investidores particulares, incluindo trabalhadores, houve uma procura de 136,6 milhões, mais de seis vezes acima.
A primeira fase da Oferta Pública de Venda (OPV) dos CTT terminou esta segunda-feira, sendo que as ordens de compra de acções podem ser revogadas até esta terça-feira.
As ordens de subscrição das acções dadas até esta segunda-feira vão ter vantagem na atribuição das acções da empresa, no âmbito do processo de rateio que deverá acontecer. O segundo período de ordens de compra de acções arranca esta terça-feira e termina a 2 de Dezembro.
A grande diferença entre os dois períodos está no coeficiente de rateio, que é superior, em 100%, no primeiro face ao segundo período de subscrição. Do lado dos investidores institucionais, para quem são reservadas 50% das acções a privatizar, ainda não há informação oficial sobre as ordens de subscrição.