Violência chega à manifestação ucraniana a favor da integração europeia
Sete mil pessoas marcharam na capital ucraniana contra o cancelamento dos acordos com a UE e o regresso à esfera de influência da Rússia.
A manifestação, que juntou perto de sete mil pesosas, foi convocada pela oposição ao Presidente Viktor Ianoukovitch que, na quarta-feira à noite, cancelou a assinatura dos acordos previstos com a UE. Entre eles um acordo de livre comércio, a ser assinado também pela Geórgia e pela Moldávia numa cimeira esta semana, nos dias 28 e 29.
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A manifestação, que juntou perto de sete mil pesosas, foi convocada pela oposição ao Presidente Viktor Ianoukovitch que, na quarta-feira à noite, cancelou a assinatura dos acordos previstos com a UE. Entre eles um acordo de livre comércio, a ser assinado também pela Geórgia e pela Moldávia numa cimeira esta semana, nos dias 28 e 29.
Segundo a AFP, a multidão juntou-se a meio da manhã no parque Chevtchenko e começou a marchar em direcção à Praça da Liberdade, o centro da revolução laranja de 2008. A violência aconteceu à passagem junto da sede do governo, à volta da qual a polícia criara um cordão de segurança. Alguns manifestantes tentaram quebrar esse cordão e o gás lacrimogéneo começou a ser disparado.
Ianoukovitch vai assinar um Acordo Aduaneiro com a Rússia, que tinha pressionado os ucranianos a não fazerem o pacto com a UE e a regressarem à esfera de influência de Moscovo – apesar de 49% da população ser a favor da aliança com Bruxelas.
A oposição disse que se tratava de um grande erro estratégico e a antiga primeira-ministra Julia Timochenko, adversária política de Viktor Ianoukovitch, apelara na sexta-feira à população para sair à rua em protesto. Numa carta enviada ao Presidente, Timochenko, que cumpre sete anos de prisão por abuso de poder, diz a Ianoukovitch que está a "cometer o maior erro" da sua vida.