O Nacional volta a fazer o FC Porto escorregar no Dragão
Jackson Martínez inaugurou o marcador, mas o líder voltou a não saber segurar uma vantagem e empatou pela primeira vez em casa.
A equipa de Paulo Fonseca, que somou o segundo empate consecutivo no campeonato e o terceiro (sempre por 1-1) nos últimos quatro jogos no conjunto de todas as provas, evidenciou os mesmos problemas de grande parte das partidas anteriores. E por isso foi assobiada pelos seus adeptos, que não pouparam especialmente Varela durante o jogo e Paulo Fonseca no final.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A equipa de Paulo Fonseca, que somou o segundo empate consecutivo no campeonato e o terceiro (sempre por 1-1) nos últimos quatro jogos no conjunto de todas as provas, evidenciou os mesmos problemas de grande parte das partidas anteriores. E por isso foi assobiada pelos seus adeptos, que não pouparam especialmente Varela durante o jogo e Paulo Fonseca no final.
Teve mais oportunidades do que o Nacional - muitas delas pouco perigosas -, muitos remates e cantos, muita posse de bola, mas isso não chegou, porque demonstrou muita falta de eficácia no remate, desperdiçando os lances que Josué e Lucho González, os melhores da equipa, criaram para os colegas, e pouca ligação na última aproximação à área de Gottardi. Voltou a não ter jogadores que desequilibrassem o jogo e, no final, voltou a ser traída por um erro da defesa.
O Nacional não foi uma equipa muito ambiciosa, mas a verdade é que despertou a tempo depois de ficar em desvantagem, mostrando-se perigosa no contra-ataque.
Aos 20 minutos da primeira parte, o FC Porto, que reclamou um penálti perto do intervalo, já tinha cerca de dez remates, mas Varela desperdiçou por cima da baliza a melhor oportunidade (8’) e Jackson não conseguiu a melhor recepção após uma assistência de Lucho (16’). Tal como no jogo da época passada no Dragão entre as duas equipas, Jackson fez o 1-0 de cabeça na sequência de um canto - a assistência não foi de João Moutinho, mas de Danilo (52’).
The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched:
~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO
Mas, desta vez, o resultado – e o Nacional – não se ficaram por aqui. Depois de Lucho não ter feito o 2-0, João Aurélio foi o primeiro a ameaçar, mas seria Mateus, que comprovou a sua utilidade antes de se transferir para o 1.º de Agosto, quem criaria o caos na defesa portista. Otamendi perdeu a bola, ainda foi a tempo de cortar em cima da linha o remate do angolano, mas Mario Rondón não falhou a recarga (82’).
O FC Porto ainda conseguiu pressionar o Nacional, mas Gottardi salvou o empate, frustrando o isolado Jackson (90+3’). E o Nacional, que ganhou três vezes em 15 jogos no recinto do FC Porto na Liga, deu razão ao rótulo de “besta negra” do FC Porto que Paulo Fonseca lhe pôs.